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Uma situação alarmante emergiu em Botucatu envolvendo um professor de uma escola municipal, após a denúncia de comportamentos inadequados durante uma aula realizada em 06 de fevereiro de 2025. A denúncia foi formalizada por uma mãe de aluno, conforme informações apuradas pelo portal Acontece Botucatu.
Segundo o boletim de ocorrência, o professor teria proferido comentários de conotação sexual para uma turma de crianças entre 10 e 11 anos. Testemunhas alegam que, durante a aula, ele levantou sua blusa para exibir as mamas, argumentando que era normal todos possuírem peito. Além disso, o educador teria pedido aos alunos que subissem nas carteiras para que ele pudesse observar seus corpos inteiros.
A denúncia se intensifica com relatos de declarações controversas do professor sobre o desenvolvimento corporal dos alunos, incluindo frases como “meninos que têm uma bola não são normais” e que “as bolas irão descer”. Ele também teria dito que “é normal todo mundo transar” e fez referências sobre os avós dos alunos para justificar o ato sexual, afirmando, inclusive, que “só dentro da escola não pode, mas do portão para fora pode transar”.
Os pais das crianças se mostraram indignados e preocupados com o acontecido, relatando que os filhos estão traumatizados e receosos de retornar às aulas. Informações preliminares sugerem que comportamentos semelhantes já haviam sido registrados em outras instituições municipais da cidade. Diante disso, os responsáveis pedem uma triagem mais rigorosa na contratação de docentes para a rede municipal, enfatizando a necessidade de verificar antecedentes criminais de possíveis candidatos.
A denúncia também destaca que as salas de aula estão equipadas com câmeras de monitoramento, que podem ser cruciais nas investigações em andamento. A comunidade escolar exige explicações e ações da Prefeitura e da Secretaria de Educação sobre como o caso será tratado e quais medidas serão implementadas para prevenir ocorrências futuras.
O portal Acontece Botucatu buscou esclarecimentos junto à Secretaria de Comunicação da Prefeitura, que informou que, dada a gravidade das informações fornecidas por alguns responsáveis, a Secretaria de Educação pediu o afastamento temporário do professor enquanto aguarda a investigação da Polícia Civil. Simultaneamente, foi iniciado um processo administrativo interno pela Prefeitura para investigar os fatos detalhadamente.
