Um incidente alarmante ocorreu no centro de Botucatu na tarde de terça-feira, 24 de setembro de 2024, quando um prédio abandonado desabou parcialmente na Avenida Marechal Floriano Peixoto, número 622. O desabamento resultou em ferimentos em três pessoas que estavam nas proximidades. No local, durante os anos 2000, funcionou a famosa Boate “Floriano”.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela Delegacia Seccional de Botucatu, o incidente foi reportado às autoridades por volta das 17h30. Policiais militares foram despachados ao local após um chamado via COPOM (Centro de Operações da Polícia Militar).
As vítimas, identificadas pelas iniciais A.M.G., J.S.J. e R.D.M., sofreram lesões de diferentes gravidades:
A.M.G., que estava em um ponto de ônibus adjacente ao prédio, sofreu lesões graves, incluindo suspeita de fratura de crânio e trauma na coluna. Ela foi socorrida ao Hospital das Clínicas da UNESP pelo SAMU.
J.S.J., também no ponto de ônibus, teve ferimentos na mão direita e no joelho esquerdo, sendo igualmente encaminhado ao HC da UNESP.
R.D.M., que caminhava pela calçada no momento do desabamento, foi levada ao Pronto-Socorro Adulto com lesões no pé direito.
A Defesa Civil de Botucatu foi acionada e permanece no local para preservação da área e realização de perícia. Engenheiros do SEMUTRAN (Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito) compareceram ao local e liberaram o trânsito de veículos na via.
A Polícia Civil requisitou perícia ao Instituto de Criminalística, com uma perita de Botucatu realizando avaliações preliminares. A conclusão dos trabalhos periciais depende da equipe de engenharia do IC de Sorocaba.
As autoridades estão investigando as causas do desabamento e buscam identificar o proprietário do imóvel abandonado. O caso foi registrado como “desabamento ou desmoronamento” (artigo 256 do Código Penal) e será investigado pela delegacia territorial competente.
Esta ocorrência ressalta a importância da manutenção e fiscalização de imóveis abandonados em áreas urbanas, alertando para os riscos que estruturas negligenciadas podem representar para a segurança pública.