DÁ TEMPO: apenas 51% da população-alvo foi vacinada contra a gripe em São Manuel

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Nesta segunda-feira, 15 de julho de 2024, em entrevista ao Jornal da Clube, a especialista Vanessa Anizi destacou a Thiago Melego importantes questões sobre a vacinação em São Manuel. Vanessa, presente nos estúdios da Rádio Clube (88.7FM), esclareceu diversos pontos a respeito da imunização, especialmente sobre a vacina da gripe.

Segundo Vanessa, a baixa cobertura vacinal tem sido um problema recorrente na cidade e em municípios vizinhos. Até o dia 4 de julho, apenas 51% da população-alvo foi vacinada contra a gripe, um índice preocupante considerando a importância da vacina na prevenção de doenças graves como a influenza, que pode levar à morte. Vanessa reforçou que a vacina protege contra três tipos graves do vírus influenza: H1N1, H3N2 e o vírus B, embora não imunize contra a gripe comum que ocorre principalmente devido às mudanças climáticas.

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Vanessa Anizi – Foto: Thiago Melego

Um ponto de atenção é a interrupção temporária da aplicação de vacinas em certos dias do mês. Vanessa explicou que, geralmente, a no final ou no primeiro dia útil do mês, as salas de vacina são fechadas para contabilização das doses aplicadas e atualização dos estoques no sistema do Estado. “É um dia que não temos como atender a pessoa, então realmente não fazemos vacina”, disse.

Outro aspecto abordado foi o tempo de espera para vacinação costuma ser de 20 -25 minutos, mas, pode chegar a 40 minutos em alguns momentos. Vanessa esclareceu que o processo envolve a verificação da carteirinha, preparação e aplicação das vacinas, além do registro no sistema, o que pode demorar especialmente quando se trata de crianças que recebem múltiplas doses.

A campanha de vacinação contra a gripe, que começou em 25 de março, encerrou oficialmente em 14 de julho, mas a aplicação da vacina continua. “Estamos com estoques grandes e queremos imunizar o máximo possível de pessoas”, afirmou Vanessa, ressaltando a importância da vacinação contínua para prevenir complicações graves.

Vanessa também destacou a ampliação do horário de funcionamento das unidades de saúde na COAB e no centro da cidade, que agora ficam abertas até as 20h para facilitar o acesso da população trabalhadora. “Qualquer pessoa pode se vacinar nesses horários estendidos, independentemente da unidade de saúde de origem”, garantiu.

Ela também mencionou a vacinação em domicílio para idosos, incentivando os familiares a entrarem em contato com os postos de saúde. “Se há algum idoso que tem dificuldades de locomoção e precisa ser vacinado em casa, pedimos que os familiares liguem para o posto de saúde para agendar a vacinação domiciliar. Estamos à disposição para garantir que todos recebam a imunização necessária”, ressaltou.

A questão da carteirinha de vacinação foi outra dúvida esclarecida. Para aqueles que perderam a carteirinha, é possível recuperar o histórico de vacinação recente pelo sistema do Estado. Vanessa reforçou que a digitalização dos registros facilita a emissão de uma nova carteirinha, garantindo que ninguém fique sem a comprovação das vacinas tomadas.

Vanessa encerrou a entrevista incentivando a população a procurar os postos de saúde para se vacinar, especialmente os grupos prioritários como idosos, gestantes e crianças. “Mesmo que a campanha tenha terminado, é fundamental que todos se vacinem para garantir a proteção contra a influenza e outras doenças”, concluiu.

DÁ TEMPO: apenas 51% da população-alvo foi vacinada contra a gripe em São Manuel

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Nesta segunda-feira, 15 de julho de 2024, em entrevista ao Jornal da Clube, a especialista Vanessa Anizi destacou a Thiago Melego importantes questões sobre a vacinação em São Manuel. Vanessa, presente nos estúdios da Rádio Clube (88.7FM), esclareceu diversos pontos a respeito da imunização, especialmente sobre a vacina da gripe.

Segundo Vanessa, a baixa cobertura vacinal tem sido um problema recorrente na cidade e em municípios vizinhos. Até o dia 4 de julho, apenas 51% da população-alvo foi vacinada contra a gripe, um índice preocupante considerando a importância da vacina na prevenção de doenças graves como a influenza, que pode levar à morte. Vanessa reforçou que a vacina protege contra três tipos graves do vírus influenza: H1N1, H3N2 e o vírus B, embora não imunize contra a gripe comum que ocorre principalmente devido às mudanças climáticas.

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Vanessa Anizi – Foto: Thiago Melego

Um ponto de atenção é a interrupção temporária da aplicação de vacinas em certos dias do mês. Vanessa explicou que, geralmente, a no final ou no primeiro dia útil do mês, as salas de vacina são fechadas para contabilização das doses aplicadas e atualização dos estoques no sistema do Estado. “É um dia que não temos como atender a pessoa, então realmente não fazemos vacina”, disse.

Outro aspecto abordado foi o tempo de espera para vacinação costuma ser de 20 -25 minutos, mas, pode chegar a 40 minutos em alguns momentos. Vanessa esclareceu que o processo envolve a verificação da carteirinha, preparação e aplicação das vacinas, além do registro no sistema, o que pode demorar especialmente quando se trata de crianças que recebem múltiplas doses.

A campanha de vacinação contra a gripe, que começou em 25 de março, encerrou oficialmente em 14 de julho, mas a aplicação da vacina continua. “Estamos com estoques grandes e queremos imunizar o máximo possível de pessoas”, afirmou Vanessa, ressaltando a importância da vacinação contínua para prevenir complicações graves.

Vanessa também destacou a ampliação do horário de funcionamento das unidades de saúde na COAB e no centro da cidade, que agora ficam abertas até as 20h para facilitar o acesso da população trabalhadora. “Qualquer pessoa pode se vacinar nesses horários estendidos, independentemente da unidade de saúde de origem”, garantiu.

Ela também mencionou a vacinação em domicílio para idosos, incentivando os familiares a entrarem em contato com os postos de saúde. “Se há algum idoso que tem dificuldades de locomoção e precisa ser vacinado em casa, pedimos que os familiares liguem para o posto de saúde para agendar a vacinação domiciliar. Estamos à disposição para garantir que todos recebam a imunização necessária”, ressaltou.

A questão da carteirinha de vacinação foi outra dúvida esclarecida. Para aqueles que perderam a carteirinha, é possível recuperar o histórico de vacinação recente pelo sistema do Estado. Vanessa reforçou que a digitalização dos registros facilita a emissão de uma nova carteirinha, garantindo que ninguém fique sem a comprovação das vacinas tomadas.

Vanessa encerrou a entrevista incentivando a população a procurar os postos de saúde para se vacinar, especialmente os grupos prioritários como idosos, gestantes e crianças. “Mesmo que a campanha tenha terminado, é fundamental que todos se vacinem para garantir a proteção contra a influenza e outras doenças”, concluiu.

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