Geraldo Pupo esteve na última semana participando do Jornal da Clube, onde durante um bate papo com Cicarelli e Thiago Melego, falou sobre a decisão de colocar seu nome para uma possível candidatura a prefeito.
Primeiramente ele reforçou seus vínculos com a cidade, disse ser nascido e criado em São Manuel, filho de Mário Pupo da Silveira, falecido em 2010, que foi por cinquenta anos diretor do hospital, apaixonado pelo hospital Casa Pia, irmão do Marinho do hotel, irmão da Rita, que tem um laboratório de análises clínicas, disse que o irmão mais novo, José Antônio, é médico, trabalhou uma época aqui, hoje está na região de Campinas.
Gê se apresentou como uma pessoa que é amante dos esportes, “Minha vida foi inteira voltada ao esporte. O pessoal mais antigo, que fizeram escolinha de futebol comigo, que praticaram esportes na década de oitenta, noventa, onde São Manuel, vivenciou jogos regionais. Minha vida inteira fui apaixonado pelos esportes.
A saída de São Manuel – Assim como acontece com muitos dos são-manuelenses ainda hoje, Gê disse que por circunstâncias de profissionais, buscando novos caminhos e por questão profissional mesmo, foi obrigado a sair da nossa cidade, trabalhar por vinte anos em Campinas, tendo passado pelo circulo militar em Campinas, Instituto Educacional Imaculada, que é uma escola católica. Apenas em 2017 ele retornou para a região, quando a convite do prefeito Mário Pardini, assumiu a Secretaria de Esportes.
Pra quem não sabe, o Mário Pardini, aos dezoito anos de idade, veio jogar futsal aqui por nossa cidade, defendeu nossa cidade aqui nos Jogos Regionais, aquele histórico Jogos Regionais, que o Pelé (ex-vereador) também foi atleta”.
“Eu volto como pré-candidato pra tentar devolver pra nossa cidade tudo que eu fiz, que eu conquistei pela amizade e que eu conquistei nossa cidade”
Indicação do Pardini para a pré-candidatura: Gê fez questão de esclarecer que “e eu queria fazer um esclarecimento para a população de São Manuel. “quem conhece o Pardini, teve uma oportunidade de conhecer o Pardini, ele não tem intenção de ingerir nada na política de São Manuel. O Pardini não é aquela pessoa, ai, que andaram falando que precisa dominar a região. Ele é uma pessoa extremamente simples, ele está preocupado com a cidade de Botucatu. Mais que, logicamente, ele me apoia porque ele acredita no nosso trabalho. Para você ter um bom trabalho, você tem que ter uma equipe boa. Então, isso me animou muito. O que eu aprendi de gestão em sete anos e meio com o Pardini, eu acho, por que não aplicar em São Manuel?”.
São Manuel era melhor para se viver, para se morar, para se desenvolver do que a cidade de Lençóis Paulista. Hoje, Lençóis se desenvolveu de tal maneira e São Manuel, na minha humilde opinião, continua estacionada. […] Boas gestões, gestões médias, mas eu acho que pode mais. Eu acho que dá para fazer mais..
Quando questionado sobre o como via as últimas administrações de São Manuel, ele disse: “Ninguém entra lá para fazer corpo mole. Todos deram a sua contribuição. O que eu falo, eu vivenciei, estou vivenciando (como secretário municipal na cidade de Botucatu), como uma administração puramente gestora, que é encarada como uma empresa, eu vejo que a gente consegue mais (aqui em São Manuel).
Quando questionado sobre que tipo de pessoas fazem parte de seu grupo político, ele disse que tem conversado com pessoas que estão à frente de empresas, pessoas que estão no comércio, pessoas boas, que têm ideias, que vão ajudar a fazer esse plano de governo, que aí, sim, a gente pode ir explanar qual é a nossa intenção. Uma dessas seria o Paulo Cadorin, um dos diretores da Irizar e que tem muitas ideias para a questão da geração de empregos em São Manuel.
Partido político e acordos – Nas últimas semanas para alguns, a pré-candidatura de Gê Pupo teria desidratado, uma vez que o partido que ele está filiado (PP) estaria nas mãos do seu chará, Gê Barros, que apoiaria o pré-candidato e ex-vereador Odirlei Felix (Baixinho).
Ele durante a entrevista negou ter aberto mão de uma pré-candidatura e foi enfático em dizer que não teve nenhuma conversa para ter o apoio ou apoiar aquele grupo político. “[…] lá não, com o grupo do Baixinho você está falando? Lá não! Tenho conversado com bastante gente, formado uma equipe boa, mas não tem com o grupo do Baixinho, eu respeito, tenho o maior respeito por todo mundo, mas não tem ligação. ”
Como assim, eu tive mais três convites de partidos, nosso grupo, que é formado por essas pessoas que eu falei, o Pelé, […] a gente tem se reunido bastante, nós estamos definindo qual é a melhor composição, como que a gente vai fazer essa composição, ver o melhor partido, até porque os vereadores também precisam ser disponíveis.
Assista a íntegra da entrevista: