ARTIGO: ESCRITOR TEIMOSO

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cabeca-ricchetti ARTIGO: ESCRITOR TEIMOSO

Me habituei, ao longo das estações da vida, a preencher cada página em branco com a liberdade da minha narrativa. Não há necessidade de cozinhar justificativas nos domingos, quando posso temperar minhas palavras com as especiarias do meu pensamento. E retornar à escrita na hora que minha inspiração me chama, pois as musas não respeitam o ‘tic-tac’ dos relógios.

image-23-682x1024 ARTIGO: ESCRITOR TEIMOSO

Assim como me acostumei a não explicar, permiti-me a dançar através das linhas do meu próprio texto. Às vezes, deslizo para as profundezas da noite, explorando os cantos escuros da criatividade, como um artista noturno sob a luz tênue de ideias luminosas. Não me sinto constrangido a responder prontamente às palavras escritas por outros, pois o silêncio é minha tela em branco antes de dar voz às letras e à poesia.

Sair com personagens amigos das minhas histórias é um deleite, pois cada encontro é uma aventura literária em potencial. Assim, me acostumei não apenas a criar o meu mundo, mas a compartilhá-lo com aqueles que se aventuram nas páginas dos meus livros.

Me habituei, sim, a mim mesmo, às minhas palavras, ao meu estilo. Isso não é solidão; é a felicidade de estar em harmonia com as histórias que conto e as palavras que moldam minha vida. Nesse mundo literário, sou livre para dançar com as letras e cantar com a prosa, um escritor que se acostumou com a mágica de seu próprio universo, onde a liberdade da escrita é uma melodia encantadora.

No entanto, às vezes, uma sombra de frustração cruza meu caminho, como uma nuvem passageira em um dia ensolarado. É a tristeza que sinto quando percebo que muitas das pessoas não se atém às palavras e pensamentos que compartilho. Apenas alguns poucos, talvez os últimos dos moicanos das letras, ousam entrar neste mundo e, mesmo assim, muitos leem, mas permanecem em silêncio.

Apesar disso, continuo a escrever, pois a verdadeira recompensa está na jornada da criação, na dança das palavras, e na liberdade de expressar o que meu coração deseja.

É assim que me habituei, e é assim que teimo continuar…

José Luiz Ricchetti – 11/09/23

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Me habituei, ao longo das estações da vida, a preencher cada página em branco com a liberdade da minha narrativa. Não há necessidade de cozinhar justificativas nos domingos, quando posso temperar minhas palavras com as especiarias do meu pensamento. E retornar à escrita na hora que minha inspiração me chama, pois as musas não respeitam o ‘tic-tac’ dos relógios.

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Assim como me acostumei a não explicar, permiti-me a dançar através das linhas do meu próprio texto. Às vezes, deslizo para as profundezas da noite, explorando os cantos escuros da criatividade, como um artista noturno sob a luz tênue de ideias luminosas. Não me sinto constrangido a responder prontamente às palavras escritas por outros, pois o silêncio é minha tela em branco antes de dar voz às letras e à poesia.

Sair com personagens amigos das minhas histórias é um deleite, pois cada encontro é uma aventura literária em potencial. Assim, me acostumei não apenas a criar o meu mundo, mas a compartilhá-lo com aqueles que se aventuram nas páginas dos meus livros.

Me habituei, sim, a mim mesmo, às minhas palavras, ao meu estilo. Isso não é solidão; é a felicidade de estar em harmonia com as histórias que conto e as palavras que moldam minha vida. Nesse mundo literário, sou livre para dançar com as letras e cantar com a prosa, um escritor que se acostumou com a mágica de seu próprio universo, onde a liberdade da escrita é uma melodia encantadora.

No entanto, às vezes, uma sombra de frustração cruza meu caminho, como uma nuvem passageira em um dia ensolarado. É a tristeza que sinto quando percebo que muitas das pessoas não se atém às palavras e pensamentos que compartilho. Apenas alguns poucos, talvez os últimos dos moicanos das letras, ousam entrar neste mundo e, mesmo assim, muitos leem, mas permanecem em silêncio.

Apesar disso, continuo a escrever, pois a verdadeira recompensa está na jornada da criação, na dança das palavras, e na liberdade de expressar o que meu coração deseja.

É assim que me habituei, e é assim que teimo continuar…

José Luiz Ricchetti – 11/09/23

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