Um desentendimento na rua Delton Flávio Castaldi, no jardim Açaí, virou uma confusão danada na madrugada deste domingo, 26 de junho, em São Manuel.
Os Policiais Militares Toledo e Huggler estavam em patrulhamento quando avistaram um motociclista na rua que fez sinal para a viatura. O rapaz narrou que instantes atrás tinha sido fechado por um motorista e entrou em vias de fato com o mesmo, mas que durante o entrevero o motorista teria sacado de uma arma e apontado a arma para ele.
Segundo a vítima, ele teria impedido o outro homem segurando a arma de fogo e apontando para o chão enquanto estava ainda nas mãos do motorista.
Uma mulher que estava dentro do carro saiu, veio e bateu com uma lata na face do motorista para que ele parasse de brigar. Após isso a arma caiu no chão e a mulher pegou a arma e foi embora a pé. Como o motorista ainda estava atordoado após a latada ele também se afastou do local.
Os policiais então diligenciaram e quando foram acionados por uma mulher que disse aos policiais que seu marido estava brigando instantes atrás com um motoqueiro na rua.
Imediatamente os policiais perceberam que se tratava da mesma mulher e que era a mulher que tinha levado a arma embora. Questionaram sobre a arma de seu marido e ela disse que tinha entregue a arma para sua sogra.
Os policiais foram até a casa da sogra e ao ser questionada sobre seu filho, disse que não sabia onde ele estava. Sobre a arma, ela mostrou onde tinha guardado a arma, ou seja, dentro de uma gaveta no guarda roupa.
Os policiais recolheram um revolver calibre 38 que estava municiada com seis cartuchos intactos. Após recolherem a arma saíram da casa quando escutaram alguém gritar “ele ta la em baixo” se referindo ao final da
rua.
Ao ver a viatura, o procurado saiu correndo, pulou uma cerca de arame farpado e foi para dentro do mato. Os policiais o perseguiram e após uns 150 metros ele caiu e foi alcançado.
Num primeiro momento ele se levantou e “veio para cima” dos policiais, porem foi imediatamente imobilizado e algemado. Diante foi dada a voz de prisão a ele.
Na Delegacia de Polícia ele assumiu que a arma era de sua propriedade, porém se reservou de se manifestar somente em juízo sobre os fatos tratados.
A Autoridade ratificou a voz de prisão por porte ilegal de arma de fogo e estipulou a fiança no valor de R$ 1.200,00 que foi paga pelo irmão do indiciado (que foi liberado).