COLUNA DO RICCHETTI – Pedras e Montanhas

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A vida, por vezes, veste-se como um grande fardo. Os dias amanhecem com desafios que parecem transcender a força humana, e o cansaço faz a esperança rarear, como neblina que se desfaz ao primeiro raio de sol. Contudo, é nesses instantes de desânimo que vozes silenciosas, vindas de algum recanto profundo da alma, sussurram algo essencial: cada dificuldade é um convite ao aprendizado.

As provações que surgem não são castigos; são reflexos de escolhas feitas em jornadas anteriores, trilhas que agora pedem reparo. Cada obstáculo é uma promessa de crescimento, uma página em branco esperando ser escrita, e a força para superá-lo já habita em cada um de nós, como uma chama oculta, à espera do sopro da fé.

É sempre bom lembrar que nada nos é dado além do que podemos suportar. Sob os olhos terrenos, a carga pode parecer desumana, mas há uma verdade maior: a capacidade de resistir pulsa em cada batida de nosso coração, desde que a esperança permaneça viva e a fé ilumine nossos passos.

Exemplos não nos faltam. Há mais de dois mil anos, um homem simples, com passos carregados de dor e resignação, demonstrou que o amor ao próximo, a coragem de enfrentar o destino e a fé são chaves para transcender as mais duras jornadas. Ele sabia que cada lágrima era passageira e que o reencontro com o criador seria sua recompensa final.

Assim também é a nossa missão. Aceitá-la e cumpri-la exige coragem e um amor que ultrapassa o tangível, mantendo a luz da fé acesa como um farol na escuridão. As pedras do caminho não são barreiras; são degraus. E quando olhamos para trás e contemplamos as montanhas já vencidas, reencontramos a força para seguir adiante, percebendo que os desafios à frente são menores do que pareciam.

Quando o cansaço fizer sombra à vontade, a oração torna-se o repouso. Não uma oração de rituais frios, mas um reencontro silencioso com a essência, um mergulho no oceano infinito da alma. É ali que encontramos o refúgio para renovar forças e beber da fonte que nos abastece de fé e amor.

E ao longo dessa caminhada, ajudar quem caminha ao lado é iluminar não apenas o caminho do outro, mas também o nosso. Um gesto de apoio, seja material ou emocional, é como lançar um raio de sol sobre a escuridão, e nesse ato simples reside a grandeza do espírito.

Ao final de cada jornada, o cansaço pode fazer os novos obstáculos parecerem maiores do que realmente são. Mas ao subir sobre as pedras que surgem, olhar para trás e contemplar os vales já cruzados, descobrimos que as montanhas vencidas são monumentos ao nosso esforço, e as pedras, degraus para novas alturas.

Assim, as pedras deixam de ser ameaças e tornam-se oportunidades, ensinando que a estrada prossegue, sempre iluminada pelo amor, pela fé e pela esperança.

Porque não há montanha que não se curve ao peso de um coração carregado de amor, e cada pico conquistado transforma-se em poesia. Cada passo dado é mais uma linha gravada no livro eterno de nossa alma.

José Luiz Ricchetti

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A vida, por vezes, veste-se como um grande fardo. Os dias amanhecem com desafios que parecem transcender a força humana, e o cansaço faz a esperança rarear, como neblina que se desfaz ao primeiro raio de sol. Contudo, é nesses instantes de desânimo que vozes silenciosas, vindas de algum recanto profundo da alma, sussurram algo essencial: cada dificuldade é um convite ao aprendizado.

As provações que surgem não são castigos; são reflexos de escolhas feitas em jornadas anteriores, trilhas que agora pedem reparo. Cada obstáculo é uma promessa de crescimento, uma página em branco esperando ser escrita, e a força para superá-lo já habita em cada um de nós, como uma chama oculta, à espera do sopro da fé.

É sempre bom lembrar que nada nos é dado além do que podemos suportar. Sob os olhos terrenos, a carga pode parecer desumana, mas há uma verdade maior: a capacidade de resistir pulsa em cada batida de nosso coração, desde que a esperança permaneça viva e a fé ilumine nossos passos.

Exemplos não nos faltam. Há mais de dois mil anos, um homem simples, com passos carregados de dor e resignação, demonstrou que o amor ao próximo, a coragem de enfrentar o destino e a fé são chaves para transcender as mais duras jornadas. Ele sabia que cada lágrima era passageira e que o reencontro com o criador seria sua recompensa final.

Assim também é a nossa missão. Aceitá-la e cumpri-la exige coragem e um amor que ultrapassa o tangível, mantendo a luz da fé acesa como um farol na escuridão. As pedras do caminho não são barreiras; são degraus. E quando olhamos para trás e contemplamos as montanhas já vencidas, reencontramos a força para seguir adiante, percebendo que os desafios à frente são menores do que pareciam.

Quando o cansaço fizer sombra à vontade, a oração torna-se o repouso. Não uma oração de rituais frios, mas um reencontro silencioso com a essência, um mergulho no oceano infinito da alma. É ali que encontramos o refúgio para renovar forças e beber da fonte que nos abastece de fé e amor.

E ao longo dessa caminhada, ajudar quem caminha ao lado é iluminar não apenas o caminho do outro, mas também o nosso. Um gesto de apoio, seja material ou emocional, é como lançar um raio de sol sobre a escuridão, e nesse ato simples reside a grandeza do espírito.

Ao final de cada jornada, o cansaço pode fazer os novos obstáculos parecerem maiores do que realmente são. Mas ao subir sobre as pedras que surgem, olhar para trás e contemplar os vales já cruzados, descobrimos que as montanhas vencidas são monumentos ao nosso esforço, e as pedras, degraus para novas alturas.

Assim, as pedras deixam de ser ameaças e tornam-se oportunidades, ensinando que a estrada prossegue, sempre iluminada pelo amor, pela fé e pela esperança.

Porque não há montanha que não se curve ao peso de um coração carregado de amor, e cada pico conquistado transforma-se em poesia. Cada passo dado é mais uma linha gravada no livro eterno de nossa alma.

José Luiz Ricchetti

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