Uma operação conjunta da Polícia Civil, Vigilância Sanitária de Porangaba e do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) de Botucatu resultou no fechamento de uma fábrica clandestina de farinha de rosca em Porangaba, interior de São Paulo, na manhã de 17 de outubro de 2024.
A ação, realizada com base em um mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça local, revelou condições alarmantes de higiene e segurança no trabalho:
- A fábrica operava sem autorização ou licença municipal.
- Funcionários trabalhavam sem equipamentos de proteção ou roupas adequadas para manipulação de alimentos.
- Foram encontrados estoques de massa de pão em estado de deterioração.
- Pães eram armazenados no chão, expostos a insetos e outros contaminantes.
- A farinha de rosca era estocada em baldes abertos e carrinhos de mão sem proteção.
Além dos problemas sanitários, a operação também constatou irregularidades trabalhistas:
- 11 funcionários trabalhavam sem registro em carteira.
- Dois alojamentos foram encontrados em condições precárias, um deles sem sequer possuir banheiro adequado.
A Vigilância Sanitária determinou a apreensão, destruição e descarte adequado de toda a mercadoria encontrada no local, considerada imprópria para consumo humano. A produção da fábrica abastecia mercados e restaurantes da região.
O proprietário da fábrica, identificado como Alexandre, não estava presente no momento da operação. Uma gerente recebeu os agentes e foi informada sobre a ordem judicial.
As autoridades ressaltam a importância de denúncias para combater esse tipo de atividade ilegal que coloca em risco a saúde pública. O caso será investigado pela Polícia Civil, e os responsáveis poderão responder por crimes contra as relações de consumo e infrações trabalhistas.
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