Baixinho vai ter vida fácil com nova Câmara Municipal? Oposição faz maioria…

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As eleições municipais de 2024 em São Manuel revelaram um cenário político complexo e fragmentado, tanto na disputa pela prefeitura quanto na composição da nova Câmara Municipal.

Com 100% das urnas apuradas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou Odirlei Felix, conhecido como “Baixinho” (PP), como prefeito eleito com 30,07% dos votos (6.323). A disputa acirrada viu Marcia Oliveira (PSD) em segundo lugar com 29,75% (6.256), seguida por Hionita Peres (PODE) com 29,48% (6.200). Um quarto candidato, João Paulo Piovan (PL), obteve 2.250 votos, influenciando significativamente o resultado final.

Esta fragmentação do voto para prefeito se refletiu na distribuição das 13 cadeiras da Câmara Municipal entre sete partidos diferentes:

  1. PSD: 3 cadeiras (17,14% dos votos válidos)
  2. PL: 2 cadeiras (13,45%)
  3. PODEMOS: 2 cadeiras (10,29%)
  4. PP: 2 cadeiras (10,83%)
  5. UNIÃO: 2 cadeiras (13,04%)
  6. PSB: 1 cadeira (7,09%)
  7. REPUBLICANOS: 1 cadeira (8%)

O prefeito eleito Odirlei Felix conta com o apoio direto de 6 vereadores, vindos dos partidos que o apoiaram na eleição: União Brasil (2), PP (2), Republicanos (1) e PSB (1). No entanto, essa base não 1configura maioria absoluta na Câmara. Curiosamente se somarmos os votos desse partido, os candidatos a vereador totalizaram 8.123 votos.

A oposição, liderada pelo PSD de Marcia Oliveira, conta com a maior bancada individual (3 vereadores). Somando os votos do PSD, MDB e PMN, foram 6.260 votos, o que mostra maior fidelidade dos eleitores da Marcia, já que ela teve apenas 04 votos a menos que os seus vereadores.

O Podemos, partido de Hionita Peres, elegeu 2 vereadores. Somando a votação deles e do PSDB, temos um total de 3.307 votos, um número muito menor do que ela teve para prefeita. Então, muitos votaram nela, mas escolheram vereadores de outros grupos.

Um fator crucial neste cenário é a posição do PL, partido de João Paulo Piovan. Com 2 vereadores eleitos, o PL pode se tornar um fiel da balança nas futuras votações, dependendo de como se posicionar em relação ao governo.

“O papel do PL será fundamental nesta legislatura”, com seus dois vereadores, o partido tem o potencial de formar maiorias tanto com a base do governo quanto com a oposição, o que lhe confere um poder de barganha considerável.”

A alta abstenção e o número de votos não válidos continuam sendo motivo de preocupação. Dos 29.424 eleitores aptos, 21,21% (6.240) não compareceram às urnas. Entre os votantes, 9,3% anularam o voto ou votaram em branco, totalizando 8.395 eleitores (28,53% do total) que não escolheram um candidato.

“O novo prefeito e os vereadores eleitos têm o desafio não apenas de governar, mas de reconquistar a confiança de uma parcela significativa do eleitorado que se absteve ou não validou seu voto”

Os próximos passos incluem a formação das comissões e a eleição da Mesa Diretora da Câmara, processos que darão o tom dos trabalhos legislativos e da relação com o Executivo. A habilidade do prefeito Odirlei Felix em construir alianças e negociar com as diferentes forças políticas será crucial para a governabilidade.

A população de São Manuel agora aguarda para ver como essa nova configuração política se traduzirá em ações concretas para o desenvolvimento do município e a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.

#EleiçõesSãoManuel2024 #NovaConfiguraçãoPolítica #DesafiosGovernabilidade #EquilíbrioDePoderes #ParticipaçãoEleitoral

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As eleições municipais de 2024 em São Manuel revelaram um cenário político complexo e fragmentado, tanto na disputa pela prefeitura quanto na composição da nova Câmara Municipal.

Com 100% das urnas apuradas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou Odirlei Felix, conhecido como “Baixinho” (PP), como prefeito eleito com 30,07% dos votos (6.323). A disputa acirrada viu Marcia Oliveira (PSD) em segundo lugar com 29,75% (6.256), seguida por Hionita Peres (PODE) com 29,48% (6.200). Um quarto candidato, João Paulo Piovan (PL), obteve 2.250 votos, influenciando significativamente o resultado final.

Esta fragmentação do voto para prefeito se refletiu na distribuição das 13 cadeiras da Câmara Municipal entre sete partidos diferentes:

  1. PSD: 3 cadeiras (17,14% dos votos válidos)
  2. PL: 2 cadeiras (13,45%)
  3. PODEMOS: 2 cadeiras (10,29%)
  4. PP: 2 cadeiras (10,83%)
  5. UNIÃO: 2 cadeiras (13,04%)
  6. PSB: 1 cadeira (7,09%)
  7. REPUBLICANOS: 1 cadeira (8%)

O prefeito eleito Odirlei Felix conta com o apoio direto de 6 vereadores, vindos dos partidos que o apoiaram na eleição: União Brasil (2), PP (2), Republicanos (1) e PSB (1). No entanto, essa base não 1configura maioria absoluta na Câmara. Curiosamente se somarmos os votos desse partido, os candidatos a vereador totalizaram 8.123 votos.

A oposição, liderada pelo PSD de Marcia Oliveira, conta com a maior bancada individual (3 vereadores). Somando os votos do PSD, MDB e PMN, foram 6.260 votos, o que mostra maior fidelidade dos eleitores da Marcia, já que ela teve apenas 04 votos a menos que os seus vereadores.

O Podemos, partido de Hionita Peres, elegeu 2 vereadores. Somando a votação deles e do PSDB, temos um total de 3.307 votos, um número muito menor do que ela teve para prefeita. Então, muitos votaram nela, mas escolheram vereadores de outros grupos.

Um fator crucial neste cenário é a posição do PL, partido de João Paulo Piovan. Com 2 vereadores eleitos, o PL pode se tornar um fiel da balança nas futuras votações, dependendo de como se posicionar em relação ao governo.

“O papel do PL será fundamental nesta legislatura”, com seus dois vereadores, o partido tem o potencial de formar maiorias tanto com a base do governo quanto com a oposição, o que lhe confere um poder de barganha considerável.”

A alta abstenção e o número de votos não válidos continuam sendo motivo de preocupação. Dos 29.424 eleitores aptos, 21,21% (6.240) não compareceram às urnas. Entre os votantes, 9,3% anularam o voto ou votaram em branco, totalizando 8.395 eleitores (28,53% do total) que não escolheram um candidato.

“O novo prefeito e os vereadores eleitos têm o desafio não apenas de governar, mas de reconquistar a confiança de uma parcela significativa do eleitorado que se absteve ou não validou seu voto”

Os próximos passos incluem a formação das comissões e a eleição da Mesa Diretora da Câmara, processos que darão o tom dos trabalhos legislativos e da relação com o Executivo. A habilidade do prefeito Odirlei Felix em construir alianças e negociar com as diferentes forças políticas será crucial para a governabilidade.

A população de São Manuel agora aguarda para ver como essa nova configuração política se traduzirá em ações concretas para o desenvolvimento do município e a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.

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