No rádio: Hionita critica subsídio ilimitado ao transporte público em entrevista na Clube

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Em entrevista ao programa Jornal da Clube na Rádio Clube de São Manuel (88.7FM), a ex-vereadora e pré-candidata a prefeita de São Manuel, Hionita, abordou o polêmico tema do subsídio ao transporte público. Durante a conversa com Thiago Melego, Juruba e Cicareli, Hionita expressou suas preocupações sobre a qualidade do serviço e a gestão dos recursos destinados ao setor.

Hionita iniciou destacando sua posição firme contra os subsídios sem limite de teto para empresas de transporte público durante seu mandato como vereadora. “Todos os subsídios referentes ao transporte público que passaram pela Câmara Municipal, eu votei contra. O transporte público é um direito constitucional e é responsabilidade do Executivo. Não podemos subsidiar uma empresa sem um limite de teto para o déficit financeiro dela”, argumentou.

OUÇA A ÍNTEGRA DA ENTREVISTA:

Ela criticou a falta de fiscalização e cumprimento dos contratos firmados com a empresa responsável pelo transporte público em São Manuel. “O transporte público não tem qualidade em nossa cidade. Os carros não operam conforme o contrato, a qualidade dos ônibus é precária, com problemas frequentes como lanternas queimadas e freios defeituosos”, disse Hionita. Além disso, ela apontou que o preço da passagem, de R$3,40, não justifica a baixa qualidade do serviço oferecido.

Thiago Melego questionou Hionita sobre o conceito de “limite de teto”, e ela explicou de forma didática: “A Prefeitura pode pagar até 20% do contrato da empresa. No entanto, sem o limite de teto, a Prefeitura cobre qualquer déficit financeiro da empresa, mês após mês, o que impede que a empresa tenha prejuízo. Além de ser subsidiada pela Prefeitura, ela ainda recebe dos passageiros. Esse sistema desestimula a melhoria dos serviços.”

Hionita destacou a falta de fiscalização eficiente como uma das principais falhas do sistema atual. “O contrato de transporte público nunca foi realmente cumprido porque não há fiscalização adequada. Quem fiscaliza é o gestor de contrato, não os vereadores”, afirmou. Ela também mencionou que, recentemente, o subsídio foi aprovado novamente, apesar das suas críticas.

A ex-vereadora também disse que o processo de reclamação via ouvidoria não é efetivo. “Registrar uma queixa na ouvidoria é extremamente difícil, e muitas pessoas não têm acesso à internet ou à tecnologia necessária. A população procura os vereadores para relatar suas demandas, mas raramente somos atendidos pelo Executivo”, lamentou.

No rádio: Hionita critica subsídio ilimitado ao transporte público em entrevista na Clube

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Em entrevista ao programa Jornal da Clube na Rádio Clube de São Manuel (88.7FM), a ex-vereadora e pré-candidata a prefeita de São Manuel, Hionita, abordou o polêmico tema do subsídio ao transporte público. Durante a conversa com Thiago Melego, Juruba e Cicareli, Hionita expressou suas preocupações sobre a qualidade do serviço e a gestão dos recursos destinados ao setor.

Hionita iniciou destacando sua posição firme contra os subsídios sem limite de teto para empresas de transporte público durante seu mandato como vereadora. “Todos os subsídios referentes ao transporte público que passaram pela Câmara Municipal, eu votei contra. O transporte público é um direito constitucional e é responsabilidade do Executivo. Não podemos subsidiar uma empresa sem um limite de teto para o déficit financeiro dela”, argumentou.

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Ela criticou a falta de fiscalização e cumprimento dos contratos firmados com a empresa responsável pelo transporte público em São Manuel. “O transporte público não tem qualidade em nossa cidade. Os carros não operam conforme o contrato, a qualidade dos ônibus é precária, com problemas frequentes como lanternas queimadas e freios defeituosos”, disse Hionita. Além disso, ela apontou que o preço da passagem, de R$3,40, não justifica a baixa qualidade do serviço oferecido.

Thiago Melego questionou Hionita sobre o conceito de “limite de teto”, e ela explicou de forma didática: “A Prefeitura pode pagar até 20% do contrato da empresa. No entanto, sem o limite de teto, a Prefeitura cobre qualquer déficit financeiro da empresa, mês após mês, o que impede que a empresa tenha prejuízo. Além de ser subsidiada pela Prefeitura, ela ainda recebe dos passageiros. Esse sistema desestimula a melhoria dos serviços.”

Hionita destacou a falta de fiscalização eficiente como uma das principais falhas do sistema atual. “O contrato de transporte público nunca foi realmente cumprido porque não há fiscalização adequada. Quem fiscaliza é o gestor de contrato, não os vereadores”, afirmou. Ela também mencionou que, recentemente, o subsídio foi aprovado novamente, apesar das suas críticas.

A ex-vereadora também disse que o processo de reclamação via ouvidoria não é efetivo. “Registrar uma queixa na ouvidoria é extremamente difícil, e muitas pessoas não têm acesso à internet ou à tecnologia necessária. A população procura os vereadores para relatar suas demandas, mas raramente somos atendidos pelo Executivo”, lamentou.

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