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Em entrevista ao Jornal da Clube, ex-vereador e pré-candidato a prefeito discute soluções para o setor de saúde
Durante uma entrevista ao Jornal da Clube, o ex-vereador e pré-candidato a prefeito, Odirlei Felix, conhecido como Baixinho, discutiu os desafios e as necessidades urgentes de melhorias no setor de saúde pública da cidade. Em conversa com Thiago Melego, Juruba e Cicarelli, Baixinho abordou temas cruciais como investimentos em infraestrutura hospitalar, qualidade do atendimento nos postos de saúde e a ampliação dos serviços oferecidos à população.
Baixinho destacou que ainda há muito a ser feito. “Não é o que pode, é o que tem que ser melhorado imediatamente”, afirmou.
O pré-candidato enfatizou a necessidade de mais investimentos no hospital para aumentar o número de médicos e reduzir a superlotação do pronto-socorro. “O hospital melhorou muito, eu não sou hipócrita de dizer que não, mas nós precisamos de mais investimento no hospital para ter mais médico, porque uma das grandes reclamações da população é um pronto-socorro lotado”, disse. Segundo Baixinho, a falta de médicos leva a longas esperas, especialmente quando um médico precisa acompanhar um paciente em emergências.
Além disso, Baixinho destacou a importância de estruturar melhor os postos de saúde para que eles possam oferecer atendimento de qualidade e, assim, conscientizar a população sobre o uso adequado do pronto-socorro. Ele sugeriu a abertura dos postos de saúde até as 22h, duas ou três vezes por semana, com atendimento odontológico, especialmente para atender trabalhadores que não podem se ausentar durante o horário comercial. “Tem muitas pessoas que trabalham na roça, na laranja, no café e quando precisam fazer um tratamento odontológico, têm que perder dia de trabalho porque não tem esse atendimento”, explicou.
Outro ponto levantado por Baixinho foi a necessidade de reativar as farmácias 24 horas e ampliar a disponibilidade de medicamentos fornecidos pela rede municipal. Ele citou o exemplo de cidades vizinhas, como Pratânia, que oferece um número significativamente maior de medicamentos aos seus moradores. “Hoje nós temos aproximadamente de 200 e pouco a 300 tipos de medicamento que é fornecido pela rede municipal. Você pegar a Pratânia é 600, 620, uma cidade bem menor, ele tem um amplo número de medicamento que é fornecido para a população”, comparou.
Baixinho finalizou destacando a importância de uma gestão ativa e proativa para buscar recursos junto aos governos estadual e federal. Ele enfatizou que é necessário sair do gabinete, apresentar projetos e demonstrar as reais necessidades do município para conseguir mais investimentos. “Cabe a nós, os políticos, os gestores que vão estar à frente, mostrar com projetos. Olha, eu atendia 200 pessoas, recebia X, estou atendendo 300 agora, o dinheiro não dá, eu preciso de mais recurso”, concluiu.
Ouça a íntegra da entrevista:
