Relatório da SOS Mata Atlântica sobre a qualidade da água do rio Tietê na região

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O relatório anual “Observando os Rios”, da Fundação SOS Mata Atlântica, analisou três trechos do rio Tietê na região centro-oeste paulista. De acordo com o levantamento, as águas na região de Botucatu foram classificadas como boas. Já em Anhembi e Barra Bonita, os trechos foram considerados regulares.

O objetivo desse estudo é fornecer um retrato da qualidade da água dos rios nas regiões da Mata Atlântica. Segundo o relatório, houve uma melhora na qualidade da água, porém ainda está longe do ideal. No bioma onde vive mais de 70% da população brasileira, apenas 8% das análises realizadas em 2023 indicaram água de boa qualidade. Esse número representa um aumento discreto, mas relevante, em comparação ao ano anterior (6,9%).

As amostras classificadas na categoria “regular” representam 77% do total, o que representa um aumento de dois pontos percentuais em relação ao ano anterior. Por outro lado, a ocorrência de água considerada ruim caiu de 16,2% para 12,1%.

Monitoramento dos “aguapés”

Na região centro-oeste paulista, um grupo de pesquisadores da Unesp, em parceria com prefeituras locais, realiza o monitoramento da quantidade de plantas aquáticas, conhecidas como aguapés. Essas plantas são indicativas da poluição nos rios.

De acordo com os dados desse monitoramento, a situação mais crítica na área da hidrovia Tietê-Paraná está em Barra Bonita, onde há quase 4 mil hectares de cobertura de aguapés. Em Anhembi, onde o problema chegou a prejudicar a pesca na área urbana, a situação ainda está controlada.

O grupo de pesquisadores tem um projeto de recuperação da hidrovia, que já foi enviado à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

Relatório da SOS Mata Atlântica sobre a qualidade da água do rio Tietê na região

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O relatório anual “Observando os Rios”, da Fundação SOS Mata Atlântica, analisou três trechos do rio Tietê na região centro-oeste paulista. De acordo com o levantamento, as águas na região de Botucatu foram classificadas como boas. Já em Anhembi e Barra Bonita, os trechos foram considerados regulares.

O objetivo desse estudo é fornecer um retrato da qualidade da água dos rios nas regiões da Mata Atlântica. Segundo o relatório, houve uma melhora na qualidade da água, porém ainda está longe do ideal. No bioma onde vive mais de 70% da população brasileira, apenas 8% das análises realizadas em 2023 indicaram água de boa qualidade. Esse número representa um aumento discreto, mas relevante, em comparação ao ano anterior (6,9%).

As amostras classificadas na categoria “regular” representam 77% do total, o que representa um aumento de dois pontos percentuais em relação ao ano anterior. Por outro lado, a ocorrência de água considerada ruim caiu de 16,2% para 12,1%.

Monitoramento dos “aguapés”

Na região centro-oeste paulista, um grupo de pesquisadores da Unesp, em parceria com prefeituras locais, realiza o monitoramento da quantidade de plantas aquáticas, conhecidas como aguapés. Essas plantas são indicativas da poluição nos rios.

De acordo com os dados desse monitoramento, a situação mais crítica na área da hidrovia Tietê-Paraná está em Barra Bonita, onde há quase 4 mil hectares de cobertura de aguapés. Em Anhembi, onde o problema chegou a prejudicar a pesca na área urbana, a situação ainda está controlada.

O grupo de pesquisadores tem um projeto de recuperação da hidrovia, que já foi enviado à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

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