Homens insatisfeitos surtam e são detidos em agência do Santander em Botucatu

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Na última segunda-feira (30/10), um homem de 37 anos foi detido em flagrante por um crime de racismo em uma agência do Santander localizada na Rua Amando de Barros, em Botucatu. O incidente ocorreu após uma série de desentendimentos na agência bancária, que levaram à intervenção da Guarda Civil Municipal (GCM).

Segundo o relato das partes envolvidas, o conflito teve início quando os dois clientes, que utilizam os serviços do banco há aproximadamente um mês, procuraram a agência central em busca de assistência para máquinas de cartão. A situação se deteriorou rapidamente quando eles arremessaram uma sacola com as máquinas na mesa da gerente, proferindo ameaças e gritos.

O segurança da agência interveio na tentativa de controlar a situação, mas também foi alvo de ameaças, inclusive de perder o emprego. Diante do agravamento do conflito, a Guarda Civil Municipal foi acionada para intervir.

De acordo com a versão dos agentes da GCM, eles enfrentaram hostilidades dos envolvidos, sendo alvo de ofensas racistas. Um dos clientes teria dito ao guarda: “seu preto, você não vai relar em mim.”

O caso foi registrado pelas autoridades como injúria, ameaça, desacato e racismo. Um dos envolvidos foi preso sem direito à fiança, enquanto o outro, de 28 anos, não enfrenta acusações de injúria racial, mas também foi detido por não pagar fiança.

Ambos foram ouvidos na presença do advogado Marco Aurélio Capelli Zanin, que relatou que seus clientes alegaram ser vítimas de mau atendimento por parte da gerente da agência. Eles afirmam que, após não obterem soluções para os problemas com as máquinas de cartão, seguiram as orientações recebidas pela superior da gerente e foram até a agência para expressar seu descontentamento, jogando as máquinas sobre a mesa dela.

Na delegacia, um dos envolvidos negou ter agido dessa forma e refutou ter ofendido ou ameaçado alguém. Eles também questionaram a existência de imagens que possam comprovar os crimes atribuídos a eles. Os envolvidos relataram que não resistiram à prisão e alegaram ter sido algemados desnecessariamente.

Os dois envolvidos foram liberados após uma audiência de custódia realizada nesta terça-feira. O comandante da GCM, Leandro Destro, relatou que os envolvidos estavam visivelmente alterados e desrespeitaram as autoridades. Destro também destacou que, durante a detenção, um dos envolvidos agrediu um dos guardas, resultando em lesões para ambos. O cliente do banco proferiu repetidas injúrias raciais contra o guarda. Técnicas de contenção foram aplicadas antes de conduzi-los ao pronto-socorro para avaliação médica e, posteriormente, à delegacia.

Homens insatisfeitos surtam e são detidos em agência do Santander em Botucatu

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Na última segunda-feira (30/10), um homem de 37 anos foi detido em flagrante por um crime de racismo em uma agência do Santander localizada na Rua Amando de Barros, em Botucatu. O incidente ocorreu após uma série de desentendimentos na agência bancária, que levaram à intervenção da Guarda Civil Municipal (GCM).

Segundo o relato das partes envolvidas, o conflito teve início quando os dois clientes, que utilizam os serviços do banco há aproximadamente um mês, procuraram a agência central em busca de assistência para máquinas de cartão. A situação se deteriorou rapidamente quando eles arremessaram uma sacola com as máquinas na mesa da gerente, proferindo ameaças e gritos.

O segurança da agência interveio na tentativa de controlar a situação, mas também foi alvo de ameaças, inclusive de perder o emprego. Diante do agravamento do conflito, a Guarda Civil Municipal foi acionada para intervir.

De acordo com a versão dos agentes da GCM, eles enfrentaram hostilidades dos envolvidos, sendo alvo de ofensas racistas. Um dos clientes teria dito ao guarda: “seu preto, você não vai relar em mim.”

O caso foi registrado pelas autoridades como injúria, ameaça, desacato e racismo. Um dos envolvidos foi preso sem direito à fiança, enquanto o outro, de 28 anos, não enfrenta acusações de injúria racial, mas também foi detido por não pagar fiança.

Ambos foram ouvidos na presença do advogado Marco Aurélio Capelli Zanin, que relatou que seus clientes alegaram ser vítimas de mau atendimento por parte da gerente da agência. Eles afirmam que, após não obterem soluções para os problemas com as máquinas de cartão, seguiram as orientações recebidas pela superior da gerente e foram até a agência para expressar seu descontentamento, jogando as máquinas sobre a mesa dela.

Na delegacia, um dos envolvidos negou ter agido dessa forma e refutou ter ofendido ou ameaçado alguém. Eles também questionaram a existência de imagens que possam comprovar os crimes atribuídos a eles. Os envolvidos relataram que não resistiram à prisão e alegaram ter sido algemados desnecessariamente.

Os dois envolvidos foram liberados após uma audiência de custódia realizada nesta terça-feira. O comandante da GCM, Leandro Destro, relatou que os envolvidos estavam visivelmente alterados e desrespeitaram as autoridades. Destro também destacou que, durante a detenção, um dos envolvidos agrediu um dos guardas, resultando em lesões para ambos. O cliente do banco proferiu repetidas injúrias raciais contra o guarda. Técnicas de contenção foram aplicadas antes de conduzi-los ao pronto-socorro para avaliação médica e, posteriormente, à delegacia.

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