Crônica: Comer, rezar e amar

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Esta semana assisti a uma palestra da escritora Elizabeth Gilbert, conhecida pelo seu livro ‘Comer, Rezar e Amar’, que deu origem ao filme do mesmo nome e que para surpresa dela mesma se tornou um ‘best-seller’.

Nessa palestra ela reflete sobre as coisas impossíveis que sempre se espera dos escritores, artistas e gênios e divide conosco a ideia de que, em vez de só essas pessoas raras serem por isso, consideradas fora de série, todos nós podemos procurar o nosso dito ‘gênio interior’, para que nos diga o que devemos fazer, e assim sermos úteis, de alguma forma, mesmo em algo bem simples.

image-2 Crônica: Comer, rezar e amar

Para ela, a sua motivação para escrever vem de dentro, como se alguém estivesse lhe ditando o que fazer. À medida que avançou nas suas explicações durante a palestra, ela colocou que todos nós temos no nosso interior um ‘gênio’ escondido, que ela traduziu como sendo a força divina, que está sempre lá, escondida. Basta que a encontremos e a coloquemos em prática, saindo da nossa inércia.

Ela não quis dizer com isso que qualquer um de nós pode se transformar do dia para a noite num escritor de sucesso ou que possa fazer coisas geniais, mas apenas afirmou que isso pode ser obtido em relação a todas as coisas, das mais simples as mais complexas, basta se propor a fazer algo diferente, do que fez a vida toda…

Posso dar o meu testemunho sobre algo assim quando passei mais de 40 anos trabalhando como engenheiro, executivo e empresário até o dia que decidi me aposentar. Logo após, algo, dentro de mim, me disse que eu tinha que escrever e colocar no papel todas as inúmeras experiências que tinha acumulado nestes anos todos e talvez em outras vidas. Acredito que encontrei, ali naquele momento, dentro de mim, o tal gênio escondido, que me incentivou a escrever…

Outro exemplo que conheço é o de um amigo, também engenheiro, que por acaso, em função de um momento difícil na sua vida pessoal, acabou abandonando a profissão e se transformando num ceramista de sucesso.

Com certeza, nesse momento, ele soube conversar com aquele ‘gênio adormecido’ no interior da sua alma…

O fato é que cada um de nós é resultado de suas experiências, de suas vivências, dos seus erros e acertos, dos seus sucessos e fracassos. Toda essa bagagem que acumulamos na nossa vida pode resultar e gerar algo novo e positivo se nos propormos a isso.

O que precisamos é procurar dentro de nós todos aqueles momentos que nos marcaram em experiências e fazer algo novo, seja dando exemplos de vida, seja escrevendo, seja ensinando, seja construindo uma nova tecnologia, seja educando os filhos, seja cozinhando, ou sendo um simples e eficiente jardineiro.

Ninguém é obrigado a ser um gênio, mas todos nós temos a capacidade de fazer algo novo que traga o bem e que possa ser útil a alguém.

O fato é que todos nós, temos uma vitalidade, uma força vital, uma energia, uma aceleração dentro de nós que pode ser retraduzida através de uma ação, basta que a gente a localize, a acione e a coloque para girar.

Basta que saiamos da nossa zona de conforto e aceitemos o desafio de fazer algo diferente, buscando a integração e participação do nosso gênio interior, para nos ajudar a melhorar esse mundo louco e frenético em que vivemos.

Como fez a escritora, qualquer um de nós pode largar o seu cotidiano, a sua rotina para encontrar a energia divina do interior da sua alma para fazer coisas úteis ou então para se reencontrar consigo mesmo.

Essas novas descobertas podem estar contidas numa simples e nova receita de bolo, numa nova e fantástica descoberta científica ou então, como fez a inquieta escritora, numa mudança de vida, para poder viajar e redescobrir o que estava perdido dentro da sua alma.

Qualquer um de nós tem essa mesma capacidade de sair do comum e criar algo novo. Podemos dar a essa mudança de paradigma, a descoberta de uma nova experiência, a criação de novos valores o nome que quisermos. A escritora famosa o chamou de ‘Comer, Rezar e Amar’…

José Luiz Ricchetti – 19/05/2022

Crônica: Comer, rezar e amar

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Esta semana assisti a uma palestra da escritora Elizabeth Gilbert, conhecida pelo seu livro ‘Comer, Rezar e Amar’, que deu origem ao filme do mesmo nome e que para surpresa dela mesma se tornou um ‘best-seller’.

Nessa palestra ela reflete sobre as coisas impossíveis que sempre se espera dos escritores, artistas e gênios e divide conosco a ideia de que, em vez de só essas pessoas raras serem por isso, consideradas fora de série, todos nós podemos procurar o nosso dito ‘gênio interior’, para que nos diga o que devemos fazer, e assim sermos úteis, de alguma forma, mesmo em algo bem simples.

image-2 Crônica: Comer, rezar e amar

Para ela, a sua motivação para escrever vem de dentro, como se alguém estivesse lhe ditando o que fazer. À medida que avançou nas suas explicações durante a palestra, ela colocou que todos nós temos no nosso interior um ‘gênio’ escondido, que ela traduziu como sendo a força divina, que está sempre lá, escondida. Basta que a encontremos e a coloquemos em prática, saindo da nossa inércia.

Ela não quis dizer com isso que qualquer um de nós pode se transformar do dia para a noite num escritor de sucesso ou que possa fazer coisas geniais, mas apenas afirmou que isso pode ser obtido em relação a todas as coisas, das mais simples as mais complexas, basta se propor a fazer algo diferente, do que fez a vida toda…

Posso dar o meu testemunho sobre algo assim quando passei mais de 40 anos trabalhando como engenheiro, executivo e empresário até o dia que decidi me aposentar. Logo após, algo, dentro de mim, me disse que eu tinha que escrever e colocar no papel todas as inúmeras experiências que tinha acumulado nestes anos todos e talvez em outras vidas. Acredito que encontrei, ali naquele momento, dentro de mim, o tal gênio escondido, que me incentivou a escrever…

Outro exemplo que conheço é o de um amigo, também engenheiro, que por acaso, em função de um momento difícil na sua vida pessoal, acabou abandonando a profissão e se transformando num ceramista de sucesso.

Com certeza, nesse momento, ele soube conversar com aquele ‘gênio adormecido’ no interior da sua alma…

O fato é que cada um de nós é resultado de suas experiências, de suas vivências, dos seus erros e acertos, dos seus sucessos e fracassos. Toda essa bagagem que acumulamos na nossa vida pode resultar e gerar algo novo e positivo se nos propormos a isso.

O que precisamos é procurar dentro de nós todos aqueles momentos que nos marcaram em experiências e fazer algo novo, seja dando exemplos de vida, seja escrevendo, seja ensinando, seja construindo uma nova tecnologia, seja educando os filhos, seja cozinhando, ou sendo um simples e eficiente jardineiro.

Ninguém é obrigado a ser um gênio, mas todos nós temos a capacidade de fazer algo novo que traga o bem e que possa ser útil a alguém.

O fato é que todos nós, temos uma vitalidade, uma força vital, uma energia, uma aceleração dentro de nós que pode ser retraduzida através de uma ação, basta que a gente a localize, a acione e a coloque para girar.

Basta que saiamos da nossa zona de conforto e aceitemos o desafio de fazer algo diferente, buscando a integração e participação do nosso gênio interior, para nos ajudar a melhorar esse mundo louco e frenético em que vivemos.

Como fez a escritora, qualquer um de nós pode largar o seu cotidiano, a sua rotina para encontrar a energia divina do interior da sua alma para fazer coisas úteis ou então para se reencontrar consigo mesmo.

Essas novas descobertas podem estar contidas numa simples e nova receita de bolo, numa nova e fantástica descoberta científica ou então, como fez a inquieta escritora, numa mudança de vida, para poder viajar e redescobrir o que estava perdido dentro da sua alma.

Qualquer um de nós tem essa mesma capacidade de sair do comum e criar algo novo. Podemos dar a essa mudança de paradigma, a descoberta de uma nova experiência, a criação de novos valores o nome que quisermos. A escritora famosa o chamou de ‘Comer, Rezar e Amar’…

José Luiz Ricchetti – 19/05/2022

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