Duas mães, por José Luiz Ricchetti

Compartilhe este conteúdo:

cabeca-ricchetti Duas mães, por José Luiz Ricchetti

Ontem minha filhinha de cinco anos, se virou para mim e disse:
– Papai eu queria uma outra mãe. Assustado eu perguntei
– Por quê?
Então ela me respondeu, com aquela naturalidade, típica dessas crianças da geração ‘Z’:
– Papai, é que eu gosto tanto, mas tanto da mamãe que queria ter outra igual!
(…)
Aquele pequeno diálogo surreal e engraçado ao mesmo tempo, me fez pensar que a ideia dela não era assim tão absurda, pois, ao relembrar o quanto a minha mãe, que hoje está com Deus, representou na minha vida, também me deu essa vontade enorme de ter duas mães iguais!

86.1DuasmC3A3es-5-150x150 Duas mães, por José Luiz Ricchetti

Aquele papo com minha caçulinha, minha ‘raspa do tacho’, me fez viajar no tempo, sentir uma saudade imensa da minha mãe e começar a lembrar do quanto ela foi decisiva na minha formação como ser humano.

Sentir essa saudade boa é um daqueles momentos da vida que deixa uma marca feliz na gente, pois relembrar da nossa mãe é sempre lembrar de amor, de dedicação, de bons conselhos e de eternas passagens que, com certeza, estão também marcadas indeléveis no coração e na alma de cada um de vocês.

Dizem que uma mãe só consegue ensinar alguma coisa aos filhos até os sete anos e que a partir daí eles assumem sua própria personalidade e seguem a vida, mas eu tenho a certeza de que para uma mãe, os filhos sempre permanecem como eternas crianças.

Para uma mãe, estejam onde estiverem, os filhos sempre estarão precisando de um conselho, uma palavra amiga, um carinho, uma atenção.

Ah como é bom lembrar daqueles singelos avisos:
– Vai sair meu filho?
– Não esqueça de levar um agasalho que vai fazer frio!

Toda mãe possui esse amor infinito, essa característica de dedicação interminável e sempre está passando para os seus filhos grandes ensinamentos.

Para exemplificar um pouco desse amor de mãe, desses ensinamentos, eu peço licença aqui, para relembrar alguns que recebi de minha mãe ao longo do tempo, pois eu tenho certeza que estarei falando um pouco da mãe de cada um de vocês.

Alguns desses ensinamentos vieram através daqueles famosos ditados populares:

“Deus ajuda quem cedo madruga”
“O estudo é a luz da vida”
“Nem tudo que reluz é ouro”
“O único lugar em que o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário”

Ditados estes que a princípio pareciam tolos, mas que depois, durante o decorrer da vida, a gente começa a perceber que contém inúmeras verdades, verdades de amor, de preocupação, que toda mãe carrega consigo e que sem exceção, procura transmitir aos seus filhos.

Outros tantos, foram orientações e conselhos que ela me deu e que, ainda muito jovem, eu achava que não tinham qualquer valor, mas que, mais uma vez, o tempo e a vida me fizeram ver a imensa quantidade de verdades que haviam neles:

“Nunca desista dos seus sonhos! “
“Valorize sempre seus amigos”
“Dê valor ao ser e não ao ter”
“Tudo que for realizar na vida faça sempre com amor! ”
“Os valores da vida estão no que você é e não naquilo que você tem”

Certa vez, quando passei pela minha primeira grande decepção, ela me deu alguns conselhos que ficaram guardados no coração e permanecem como um ‘post it’ grudados num cantinho da minha alma:

“Filho, lembre-se de que a vida é feita de momentos, as vezes alegres, as vezes tristes, aproveite cada um deles, pois cada um tem alguma coisa importante para lhe ensinar. ”

“Quando aparecer algum problema na sua vida, não se amedronte, tenha fé e enfrente cada um deles com coragem, determinação e muito amor no coração. ”

“Quando as pedras aparecerem no seu caminho, suba em cima delas e olhe para trás e veja os vales e as montanhas que já ultrapassou. ”

E aquele que mais me marcou:

“Filho, lembre-se sempre o que você vai levar desta vida não é o que brilha e encanta os seus olhos, mas tudo aquilo que toca o coração”.

– Ah como gostaria de ouvi-los todos hoje, de novo, na voz de minha mãe!

Tenho certeza, que neste momento, lendo essas linhas, cada um de vocês está também se lembrando dos conselhos e orientações de suas mães, que descrevem e ilustram essa característica única, do verdadeiro amor de mãe.

Mas o mais importante é sabermos, que não importa em que tempo, de que maneira, de que forma, como, cada mãe fala, exemplifica ou procura fixar seus conselhos e orientações aos seus filhos.

O que vale é a certeza de que todos esses conselhos e orientações têm a mesma essência, todos eles estão lá firmes no fundo do coração e na alma de cada mãe! Todos esses conselhos são verdades de amor, verdades de mãe, que elas, com jornadas muitas vezes duplas, tão bem gerenciam, aplicam e dignificam.

Então eu aproveito e faço desta crônica um tributo a minha mãe, pela intensidade do seu amor, por seus exemplos de dedicação, de afeição, que somente uma mãe consegue administrar e dosar corretamente.

Ao mesmo tempo quero estender esse tributo a cada uma das mães deste nosso lindo e sofrido Brasil, em especial, àquelas que hoje lutam para levar algum alimento para casa e que tanto dignificam esse mister de ser mãe.

Desejo também que cada um de vocês possa, num futuro momento da vida, ser protagonista de tantas dessas histórias de ‘amor de mãe’, de tal modo que Deus possa lhes conceder, como presente, saudades como essas minhas, que são tão lindas de viver, relembrar e de contar.

Feliz dia das mães!

José Luiz Ricchetti – 09/05/2021

Duas mães, por José Luiz Ricchetti

Compartilhe este conteúdo:

cabeca-ricchetti Duas mães, por José Luiz Ricchetti

Ontem minha filhinha de cinco anos, se virou para mim e disse:
– Papai eu queria uma outra mãe. Assustado eu perguntei
– Por quê?
Então ela me respondeu, com aquela naturalidade, típica dessas crianças da geração ‘Z’:
– Papai, é que eu gosto tanto, mas tanto da mamãe que queria ter outra igual!
(…)
Aquele pequeno diálogo surreal e engraçado ao mesmo tempo, me fez pensar que a ideia dela não era assim tão absurda, pois, ao relembrar o quanto a minha mãe, que hoje está com Deus, representou na minha vida, também me deu essa vontade enorme de ter duas mães iguais!

86.1DuasmC3A3es-5-150x150 Duas mães, por José Luiz Ricchetti

Aquele papo com minha caçulinha, minha ‘raspa do tacho’, me fez viajar no tempo, sentir uma saudade imensa da minha mãe e começar a lembrar do quanto ela foi decisiva na minha formação como ser humano.

Sentir essa saudade boa é um daqueles momentos da vida que deixa uma marca feliz na gente, pois relembrar da nossa mãe é sempre lembrar de amor, de dedicação, de bons conselhos e de eternas passagens que, com certeza, estão também marcadas indeléveis no coração e na alma de cada um de vocês.

Dizem que uma mãe só consegue ensinar alguma coisa aos filhos até os sete anos e que a partir daí eles assumem sua própria personalidade e seguem a vida, mas eu tenho a certeza de que para uma mãe, os filhos sempre permanecem como eternas crianças.

Para uma mãe, estejam onde estiverem, os filhos sempre estarão precisando de um conselho, uma palavra amiga, um carinho, uma atenção.

Ah como é bom lembrar daqueles singelos avisos:
– Vai sair meu filho?
– Não esqueça de levar um agasalho que vai fazer frio!

Toda mãe possui esse amor infinito, essa característica de dedicação interminável e sempre está passando para os seus filhos grandes ensinamentos.

Para exemplificar um pouco desse amor de mãe, desses ensinamentos, eu peço licença aqui, para relembrar alguns que recebi de minha mãe ao longo do tempo, pois eu tenho certeza que estarei falando um pouco da mãe de cada um de vocês.

Alguns desses ensinamentos vieram através daqueles famosos ditados populares:

“Deus ajuda quem cedo madruga”
“O estudo é a luz da vida”
“Nem tudo que reluz é ouro”
“O único lugar em que o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário”

Ditados estes que a princípio pareciam tolos, mas que depois, durante o decorrer da vida, a gente começa a perceber que contém inúmeras verdades, verdades de amor, de preocupação, que toda mãe carrega consigo e que sem exceção, procura transmitir aos seus filhos.

Outros tantos, foram orientações e conselhos que ela me deu e que, ainda muito jovem, eu achava que não tinham qualquer valor, mas que, mais uma vez, o tempo e a vida me fizeram ver a imensa quantidade de verdades que haviam neles:

“Nunca desista dos seus sonhos! “
“Valorize sempre seus amigos”
“Dê valor ao ser e não ao ter”
“Tudo que for realizar na vida faça sempre com amor! ”
“Os valores da vida estão no que você é e não naquilo que você tem”

Certa vez, quando passei pela minha primeira grande decepção, ela me deu alguns conselhos que ficaram guardados no coração e permanecem como um ‘post it’ grudados num cantinho da minha alma:

“Filho, lembre-se de que a vida é feita de momentos, as vezes alegres, as vezes tristes, aproveite cada um deles, pois cada um tem alguma coisa importante para lhe ensinar. ”

“Quando aparecer algum problema na sua vida, não se amedronte, tenha fé e enfrente cada um deles com coragem, determinação e muito amor no coração. ”

“Quando as pedras aparecerem no seu caminho, suba em cima delas e olhe para trás e veja os vales e as montanhas que já ultrapassou. ”

E aquele que mais me marcou:

“Filho, lembre-se sempre o que você vai levar desta vida não é o que brilha e encanta os seus olhos, mas tudo aquilo que toca o coração”.

– Ah como gostaria de ouvi-los todos hoje, de novo, na voz de minha mãe!

Tenho certeza, que neste momento, lendo essas linhas, cada um de vocês está também se lembrando dos conselhos e orientações de suas mães, que descrevem e ilustram essa característica única, do verdadeiro amor de mãe.

Mas o mais importante é sabermos, que não importa em que tempo, de que maneira, de que forma, como, cada mãe fala, exemplifica ou procura fixar seus conselhos e orientações aos seus filhos.

O que vale é a certeza de que todos esses conselhos e orientações têm a mesma essência, todos eles estão lá firmes no fundo do coração e na alma de cada mãe! Todos esses conselhos são verdades de amor, verdades de mãe, que elas, com jornadas muitas vezes duplas, tão bem gerenciam, aplicam e dignificam.

Então eu aproveito e faço desta crônica um tributo a minha mãe, pela intensidade do seu amor, por seus exemplos de dedicação, de afeição, que somente uma mãe consegue administrar e dosar corretamente.

Ao mesmo tempo quero estender esse tributo a cada uma das mães deste nosso lindo e sofrido Brasil, em especial, àquelas que hoje lutam para levar algum alimento para casa e que tanto dignificam esse mister de ser mãe.

Desejo também que cada um de vocês possa, num futuro momento da vida, ser protagonista de tantas dessas histórias de ‘amor de mãe’, de tal modo que Deus possa lhes conceder, como presente, saudades como essas minhas, que são tão lindas de viver, relembrar e de contar.

Feliz dia das mães!

José Luiz Ricchetti – 09/05/2021

error: Reprodução parcial ou completa proibida. Auxilie o jornalismo PROFISSIONAL, compartilhe nosso link através dos botões no final da matéria!

Notícias da nossa Região