Energias do coração – Por José Luiz Ricchetti

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6138140C-61F1-4787-8740-B51883785F20-1024x768 Energias do coração - Por José Luiz Ricchetti
Abstract design made of human head and symbolic elements on the subject of human mind, consciousness, imagination, science and creativity

Hoje pela manhã, arrumando algumas coisas do meu armário, me deparei com algumas apostilas de um curso de espiritismo, que há muitos anos eu havia ministrado. Abri uma das apostilas e na primeira página de uma delas,comecei a ler…

Nessa época, ao estruturar o curso, eu me lembrei que costumava adicionar a cada aula uma pequena história,que refletisse os conceitos que queria transmitir, para que então os alunos pudessem fixar melhor a matéria.

A página que abri para ler, era sobre a ‘lei de causa e efeito’ e a historinha que eu havia escolhido à época se chamava ‘Zeca e o Carvão’, que não sei se vocês já tiveram a oportunidade de ler, assim faço um pequeno resumo aqui:

“Havia um menino chamado Zeca que sempre reclamava de ‘bulling de um menino da escola e que em um dia, ao chegar em casa com muita raiva desse seu colega, diz ao pai: – Vou jogar uma praga brava’ para cima desse moleque, que ele vai ver!

O pai então chama o filho até o quintal, pega um saco de carvão e pede que ele extravase toda a sua raivajogando os pedaços de carvão contra uma camisa suspensa no varalcomo se ela fosse o seu próprio colega descola.

O menino abre um sorriso e começa a atirar os pedaços de carvão, contra a camisa. Ao final, depois de jogar o saco de carvão inteiro e deixar a camisa toda suja demanchas negras, o pai coloca o filho em frente a um espelho.

Ali em frente ao espelho o pai mostra ao filho, que ele tinha ficado muito mais sujo que a camisa do varal e então explica, didaticamente, ao filho, a lei do retorno, ou seja, que o mal que desejamos, ou fazemos para alguém,emite uma energia negativa que fica armazenada em nós e, portanto, tudo aquilo que desejamos ou fazemos de mal aos outros se acumula negativamente e se volta contra nós mesmos. 

Refletindo sobre essa história, podemos traçar um paralelo com todas as coisas que acontecem conosco durante umavida. Elas vão gerando, a seu tempo, as suas energias e são todas guardadas em gavetinhas do nosso coração e fixadas na nossa alma. 

Ás vezes são energias vibrantes, bonitas, coloridas, outras vezes não. Por isso acho que temos arquivos separados, um para energias boas e outro para energias ruins, embora, todas elas, tenham a sua importância, pois refletem diretamente, tudo o que passamos na vida, tudo o que sonhamos, idealizamos, tudo o que somos hoje, tudo emque nos transformamos.

Estão lá, muito bem guardados nas várias gavetas, do coração as energias de cada fato, cada acontecimento, de cada amigo, de cada irmão, de cada familiar, de cada lição, de cada carinho, de cada lágrima, de cada sorriso, de cada tristeza, de cada saudade, de cada amor, de cada desamor, de cada beijo, de cada abraço, de cada emoção, enfim tudo o que vivemos até hoje e tudo o que viveremos no amanhã.

Na gaveta das pessoas, por exemplo, ficam guardadas as energias de todas aquelas que conhecemos, ao longo da vida. 

Está lá a energia das pessoas que estão longe e a das que estão bem perto; das que conhecemos desde a infância e das que conhecemos há bem pouco tempo; das que vemos sempre, mas também daquelas que vemos pouco; asenergias de quem nos lembramos, mas também de quem nos esquecemos; as energias daqueles com quem  podemos contar, mas também dos não se pode contar; aenergia das pessoas alegres, mas também das tristes; energias das que nos ajudam e também daquelas que só querem ser ajudadas; das pessoas que ferimos mas também daquelas que nos feriram; as energias das pessoas que conhecemos muito e as das que mal conhecemos; energias de pessoas humildes, mas também outras consideradas importantes; ficam ali bem guardadas as energias de todos que pudemos ensinar alguma coisa, mas também daqueles que foram nossos professores.

Enfim, acho que é assim que funciona, vamos juntando em cada uma das nossas gavetas do coração, cada pedacinho de energia e assim vamos constituindo o nosso grande arquivo do que somos, do que nos transformamos, juntando um pouco de cada, ou seja vamos nos tornando um pouco do que cada pessoa, do que cada acontecimento, contribuiu, seja com uma energia do amor ou da dor. 

O bom é que no nosso arquivo do coração sempre temespaço para mais alguma dessas energias, pois nunca somos perfeitos e nem tampouco completos, e sempre estamos aprendendo, pois afinal mais sábio é aquele que sabe dizer, não sei.

Por isso é que temos que seguir em frente vivendo a nossa vida e preenchendo ainda mais os arquivos do nosso coração e os fixando na nossa alma sem se importar se asexperiências são boas ou ruins, mas com a certeza de que todas devem ser vivenciadas na sua plenitude.

Só assim poderemos armazenar todas essas energias e nos tornarmos, dia a dia, um pouco melhores, mais completos, sem nunca achar que chegamos a perfeição, pois ela, com certeza, não é deste mundo.

Assim quanto mais experiências, mais energiasarmazenadas no coração, mais aprendizados e maior o nosso crescimento espiritual, pois aqui neste planeta, nesta vida, é preciso procurar ser e não ter, pois é melhor termoscoisas para contar do que muitas coisas para mostrar.

Energias do coração – Por José Luiz Ricchetti

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Hoje pela manhã, arrumando algumas coisas do meu armário, me deparei com algumas apostilas de um curso de espiritismo, que há muitos anos eu havia ministrado. Abri uma das apostilas e na primeira página de uma delas,comecei a ler…

Nessa época, ao estruturar o curso, eu me lembrei que costumava adicionar a cada aula uma pequena história,que refletisse os conceitos que queria transmitir, para que então os alunos pudessem fixar melhor a matéria.

A página que abri para ler, era sobre a ‘lei de causa e efeito’ e a historinha que eu havia escolhido à época se chamava ‘Zeca e o Carvão’, que não sei se vocês já tiveram a oportunidade de ler, assim faço um pequeno resumo aqui:

“Havia um menino chamado Zeca que sempre reclamava de ‘bulling de um menino da escola e que em um dia, ao chegar em casa com muita raiva desse seu colega, diz ao pai: – Vou jogar uma praga brava’ para cima desse moleque, que ele vai ver!

O pai então chama o filho até o quintal, pega um saco de carvão e pede que ele extravase toda a sua raivajogando os pedaços de carvão contra uma camisa suspensa no varalcomo se ela fosse o seu próprio colega descola.

O menino abre um sorriso e começa a atirar os pedaços de carvão, contra a camisa. Ao final, depois de jogar o saco de carvão inteiro e deixar a camisa toda suja demanchas negras, o pai coloca o filho em frente a um espelho.

Ali em frente ao espelho o pai mostra ao filho, que ele tinha ficado muito mais sujo que a camisa do varal e então explica, didaticamente, ao filho, a lei do retorno, ou seja, que o mal que desejamos, ou fazemos para alguém,emite uma energia negativa que fica armazenada em nós e, portanto, tudo aquilo que desejamos ou fazemos de mal aos outros se acumula negativamente e se volta contra nós mesmos. 

Refletindo sobre essa história, podemos traçar um paralelo com todas as coisas que acontecem conosco durante umavida. Elas vão gerando, a seu tempo, as suas energias e são todas guardadas em gavetinhas do nosso coração e fixadas na nossa alma. 

Ás vezes são energias vibrantes, bonitas, coloridas, outras vezes não. Por isso acho que temos arquivos separados, um para energias boas e outro para energias ruins, embora, todas elas, tenham a sua importância, pois refletem diretamente, tudo o que passamos na vida, tudo o que sonhamos, idealizamos, tudo o que somos hoje, tudo emque nos transformamos.

Estão lá, muito bem guardados nas várias gavetas, do coração as energias de cada fato, cada acontecimento, de cada amigo, de cada irmão, de cada familiar, de cada lição, de cada carinho, de cada lágrima, de cada sorriso, de cada tristeza, de cada saudade, de cada amor, de cada desamor, de cada beijo, de cada abraço, de cada emoção, enfim tudo o que vivemos até hoje e tudo o que viveremos no amanhã.

Na gaveta das pessoas, por exemplo, ficam guardadas as energias de todas aquelas que conhecemos, ao longo da vida. 

Está lá a energia das pessoas que estão longe e a das que estão bem perto; das que conhecemos desde a infância e das que conhecemos há bem pouco tempo; das que vemos sempre, mas também daquelas que vemos pouco; asenergias de quem nos lembramos, mas também de quem nos esquecemos; as energias daqueles com quem  podemos contar, mas também dos não se pode contar; aenergia das pessoas alegres, mas também das tristes; energias das que nos ajudam e também daquelas que só querem ser ajudadas; das pessoas que ferimos mas também daquelas que nos feriram; as energias das pessoas que conhecemos muito e as das que mal conhecemos; energias de pessoas humildes, mas também outras consideradas importantes; ficam ali bem guardadas as energias de todos que pudemos ensinar alguma coisa, mas também daqueles que foram nossos professores.

Enfim, acho que é assim que funciona, vamos juntando em cada uma das nossas gavetas do coração, cada pedacinho de energia e assim vamos constituindo o nosso grande arquivo do que somos, do que nos transformamos, juntando um pouco de cada, ou seja vamos nos tornando um pouco do que cada pessoa, do que cada acontecimento, contribuiu, seja com uma energia do amor ou da dor. 

O bom é que no nosso arquivo do coração sempre temespaço para mais alguma dessas energias, pois nunca somos perfeitos e nem tampouco completos, e sempre estamos aprendendo, pois afinal mais sábio é aquele que sabe dizer, não sei.

Por isso é que temos que seguir em frente vivendo a nossa vida e preenchendo ainda mais os arquivos do nosso coração e os fixando na nossa alma sem se importar se asexperiências são boas ou ruins, mas com a certeza de que todas devem ser vivenciadas na sua plenitude.

Só assim poderemos armazenar todas essas energias e nos tornarmos, dia a dia, um pouco melhores, mais completos, sem nunca achar que chegamos a perfeição, pois ela, com certeza, não é deste mundo.

Assim quanto mais experiências, mais energiasarmazenadas no coração, mais aprendizados e maior o nosso crescimento espiritual, pois aqui neste planeta, nesta vida, é preciso procurar ser e não ter, pois é melhor termoscoisas para contar do que muitas coisas para mostrar.

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