Botucatu: Risco de mil demissões preocupa trabalhadores do setor de ônibus. Caio nega o número, mas não descarta cortes

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Trabalhadores do Grupo Caio Induscar, em Botucatu, estão preocupados com os comentários de que as empresas desse conglomerado industrial, especializado em transporte coletivo, promoverão um corte acentuado, de aproximadamente mil trabalhadores.

A empresa negou o número de mil trabalhadores, mas, em função do cenário atual, não garante que não ocorrerão demissões.

Conforme as informações divulgadas em rede social de empregados das empresas, existe uma lista sendo preparada por chefias. As demissões seriam daqueles que acabaram de entrar nas empresas e os mais faltosos.

Também ocorreria demissão voluntária de interessados. O objetivo é reduzir a força produtiva.

As empresas do Grupo Caio em Botucatu empregam mais de 5 mil trabalhadores. O setor fabril é considerado o maior empregador industrial e no setor metalúrgico e mecânico da região.

As demissões seriam motivadas pela paralisação crescente do transporte coletivo no Brasil e no Mundo, devido à pandemia da Covid-19, pela falta de perspectiva de vendas, e também em função do ano eleitoral.

Além da pandemia do novo coronavírus, que de fato pressiona todos os setores da economia, a área de produção de ônibus está enfrentando problemas há mais de 3 anos, devido a falta de investimento do setor na renovação de frotas e pressão tarifaria negativa para os operadores. Em 2020 ainda tem o fato eleitoral.

O problema enfrentado pela Caio Induscar não é isolado. Todas as grandes marcas de ônibus brasileiras estão enfrentando reduções drásticas na produção.

Por exemplo, a Caio Induscar em março de 2019 fabricou 629 ônibus, e, em 2020, no mesmo mês, a produção não chegou a 298 ônibus. A Marcopolo, maior concorrente da Caio, fabricou, em março deste ano 336 ônibus. No mesmo período em 2019 foram 404 veículos.

A reportagem tentou contado com o Sindicato dos Metalúrgicos, por telefone, mas não obteve resposta.

Em nota, a Caio Induscar se pronunciou: “A informação de mil pessoas não procede. Infelizmente, devido ao cenário atual, não podemos dizer que não haverá demissões, porém, estamos utilizando todas as ferramentas para minimizar ao máximo este processo, como sempre temos feito”.

Haroldo Amaral – Jornal Leia Notícias

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Trabalhadores do Grupo Caio Induscar, em Botucatu, estão preocupados com os comentários de que as empresas desse conglomerado industrial, especializado em transporte coletivo, promoverão um corte acentuado, de aproximadamente mil trabalhadores.

A empresa negou o número de mil trabalhadores, mas, em função do cenário atual, não garante que não ocorrerão demissões.

Conforme as informações divulgadas em rede social de empregados das empresas, existe uma lista sendo preparada por chefias. As demissões seriam daqueles que acabaram de entrar nas empresas e os mais faltosos.

Também ocorreria demissão voluntária de interessados. O objetivo é reduzir a força produtiva.

As empresas do Grupo Caio em Botucatu empregam mais de 5 mil trabalhadores. O setor fabril é considerado o maior empregador industrial e no setor metalúrgico e mecânico da região.

As demissões seriam motivadas pela paralisação crescente do transporte coletivo no Brasil e no Mundo, devido à pandemia da Covid-19, pela falta de perspectiva de vendas, e também em função do ano eleitoral.

Além da pandemia do novo coronavírus, que de fato pressiona todos os setores da economia, a área de produção de ônibus está enfrentando problemas há mais de 3 anos, devido a falta de investimento do setor na renovação de frotas e pressão tarifaria negativa para os operadores. Em 2020 ainda tem o fato eleitoral.

O problema enfrentado pela Caio Induscar não é isolado. Todas as grandes marcas de ônibus brasileiras estão enfrentando reduções drásticas na produção.

Por exemplo, a Caio Induscar em março de 2019 fabricou 629 ônibus, e, em 2020, no mesmo mês, a produção não chegou a 298 ônibus. A Marcopolo, maior concorrente da Caio, fabricou, em março deste ano 336 ônibus. No mesmo período em 2019 foram 404 veículos.

A reportagem tentou contado com o Sindicato dos Metalúrgicos, por telefone, mas não obteve resposta.

Em nota, a Caio Induscar se pronunciou: “A informação de mil pessoas não procede. Infelizmente, devido ao cenário atual, não podemos dizer que não haverá demissões, porém, estamos utilizando todas as ferramentas para minimizar ao máximo este processo, como sempre temos feito”.

Haroldo Amaral – Jornal Leia Notícias

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