Isolamento social político, por Pedro Luiz Biandan

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Pessoas protegidas em seus carros, pedindo que os pobres enfrentem os riscos de um ônibus lotado”

Frase emblemática para os momentos difíceis que estamos atravessando.

Em todo Brasil, carreatas estão sendo convocadas para protestar contra o isolamento social e a paralisação de comércios e serviços.

É compreensível, todo mundo sabe qual calo aperta mais, principalmente os informais, autônomos e comerciantes de artigos não essenciais. Não tiro a razão de qualquer um deles.

Em consonância com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do próprio Ministério da Saúde (MS), as capitais adotaram medidas de não funcionamento de lojas de insumos considerados não essenciais.

Os Governadores editaram decretos para seus estados e os prefeitos, pelo menos na sua grande maioria, tem acompanhando a determinação de fechamento de comércios não essenciais.

No ultimo final de semana, protestos foram registrados em alguns locais do Brasil, em apoio a reabertura geral dos comércios e Serviços. Essa impulsão vem sendo estimulada pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, que desde o início dessa pandemia, vem ignorando e contradizendo a comunidade médica brasileira e mundial, na contramão inclusive, do seu ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta. As manifestações tem como tema, a campanha do Governo Federal “O Brasil não pode parar”.

Desde que o presidente Jair Bolsonaro, vem dando declarações contra as medidas de distanciamento social adotadas por governadores e prefeitos, tendo ele mesmo desrespeitado, dirigido-se até locais públicos, totalmente desprotegido, formando aglomerações, cumprimentando, abraçando e beijando pessoas, seus apoiadores descontrolados, tem disseminado, principalmente nas redes sociais, o mesmo pensamento.

É muito fácil as pessoas irem para as ruas dentro de seus carros, protegidas, pedir que os outros vão para rua andar de ônibus, ficar nas estações de ônibus e se expor.

Quem vai dentro do carro fazer carreata está indo pedir para o povo pobre ir pra rua de ônibus, se expor e estar ao risco direto ao coronavírus, enquanto essas pessoas vão continuar andando de carro, no ar condicionado, e dentro de suas casas.

Numa visão crítica, longe de oportunismo, mas muito claro que, além da crise da pandemia, vivemos uma guerra política entre a direita e a esquerda, onde, mesmo aqueles que se manifestam contra a esquerda, são incluídos na fila da discórdia.

Será mesmo que essas manifestações convocadas pelos apoiadores do presidente, defendem a economia do país ou defendem o fanatismo ao presidente?

Em sã consciência, qualquer um sabe que o presidente esta equivocado, pois outros colegas, presidentes e chefes de estado, adotaram medidas mais severas de isolamento para conter o avanço da doença, sempre orientados por uma comunidade médica e de pesquisa científica, ignorada por Bolsonaro.

Por outro lado, somos um país de dimensões continentais, mas com uma economia frágil e dependente, não teremos os recursos necessários para salvar micros e pequenos empresários, profissionais autônomos, liberais e informais.

Essa crise esta apenas começando, ainda veremos capítulos dolorosos na saúde e na economia, e no final, não saberemos quem tinha razão, quem estava certo ou errado.

A meta é sobreviver, não morrermos de COVID-19, e nem de outras enfermidades, principalmente aquelas estigmatizadas pelo século 21, desespero, desânimo, depressão, fobias, medo, isolamento, etc, etc.

O que é coronavírus?
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937.

No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E, NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.

Isolamento social político, por Pedro Luiz Biandan

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Pessoas protegidas em seus carros, pedindo que os pobres enfrentem os riscos de um ônibus lotado”

Frase emblemática para os momentos difíceis que estamos atravessando.

Em todo Brasil, carreatas estão sendo convocadas para protestar contra o isolamento social e a paralisação de comércios e serviços.

É compreensível, todo mundo sabe qual calo aperta mais, principalmente os informais, autônomos e comerciantes de artigos não essenciais. Não tiro a razão de qualquer um deles.

Em consonância com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do próprio Ministério da Saúde (MS), as capitais adotaram medidas de não funcionamento de lojas de insumos considerados não essenciais.

Os Governadores editaram decretos para seus estados e os prefeitos, pelo menos na sua grande maioria, tem acompanhando a determinação de fechamento de comércios não essenciais.

No ultimo final de semana, protestos foram registrados em alguns locais do Brasil, em apoio a reabertura geral dos comércios e Serviços. Essa impulsão vem sendo estimulada pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, que desde o início dessa pandemia, vem ignorando e contradizendo a comunidade médica brasileira e mundial, na contramão inclusive, do seu ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta. As manifestações tem como tema, a campanha do Governo Federal “O Brasil não pode parar”.

Desde que o presidente Jair Bolsonaro, vem dando declarações contra as medidas de distanciamento social adotadas por governadores e prefeitos, tendo ele mesmo desrespeitado, dirigido-se até locais públicos, totalmente desprotegido, formando aglomerações, cumprimentando, abraçando e beijando pessoas, seus apoiadores descontrolados, tem disseminado, principalmente nas redes sociais, o mesmo pensamento.

É muito fácil as pessoas irem para as ruas dentro de seus carros, protegidas, pedir que os outros vão para rua andar de ônibus, ficar nas estações de ônibus e se expor.

Quem vai dentro do carro fazer carreata está indo pedir para o povo pobre ir pra rua de ônibus, se expor e estar ao risco direto ao coronavírus, enquanto essas pessoas vão continuar andando de carro, no ar condicionado, e dentro de suas casas.

Numa visão crítica, longe de oportunismo, mas muito claro que, além da crise da pandemia, vivemos uma guerra política entre a direita e a esquerda, onde, mesmo aqueles que se manifestam contra a esquerda, são incluídos na fila da discórdia.

Será mesmo que essas manifestações convocadas pelos apoiadores do presidente, defendem a economia do país ou defendem o fanatismo ao presidente?

Em sã consciência, qualquer um sabe que o presidente esta equivocado, pois outros colegas, presidentes e chefes de estado, adotaram medidas mais severas de isolamento para conter o avanço da doença, sempre orientados por uma comunidade médica e de pesquisa científica, ignorada por Bolsonaro.

Por outro lado, somos um país de dimensões continentais, mas com uma economia frágil e dependente, não teremos os recursos necessários para salvar micros e pequenos empresários, profissionais autônomos, liberais e informais.

Essa crise esta apenas começando, ainda veremos capítulos dolorosos na saúde e na economia, e no final, não saberemos quem tinha razão, quem estava certo ou errado.

A meta é sobreviver, não morrermos de COVID-19, e nem de outras enfermidades, principalmente aquelas estigmatizadas pelo século 21, desespero, desânimo, depressão, fobias, medo, isolamento, etc, etc.

O que é coronavírus?
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937.

No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E, NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.

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