O PERIGO DO POPULISMO E DA POLITICA Paternalista, por Pedro Luiz Biandan

Compartilhe este conteúdo:

pedro-biancan-cabecalho O PERIGO DO POPULISMO E DA POLITICA Paternalista, por Pedro Luiz Biandan

Segundo o dicionário, o POPULISMO é uma prática política que busca a simpatia das classes sociais mais baixas, defendendo seus interesses através da política paternalista e assistencialista. Outra definicão vêm para dividir ainda mais as opiniões.

Segundo Cas Mudde, professor da Universidade da Geórgia (EUA), “o populismo é uma ideologia rasa que considera que a sociedade se divide em dois grupos antagônicos, o povo e a elite”.

Tal visão é a mais defendida por políticos populistas, que sempre colocam em seus discursos, a visão “elite vs. nós (povo)”, e naturalmente se colocam ao lado do povo, como os únicos que poderlam governar em defesa do povo. Essa aparente aproximação e revolta contra um sistema econômico ou político já mostrou-se muito eficaz para a captação de votos e apoio em eleições.

É como um processo que aprisiona as massas eleitoras, visa atender sempre as necessidades momentâneas e pontuais e não apresenta um projeto concreto para resolver definitivamente os problemas dessas massas populacionais. Além do mais, um projeto de desenvolvimento amplo, aquele que busca o verdadeiro significado da politica, negociações de captação de recursos públicos, cooperação, parcerias, investimentos necessários em infraestrutura urbana, geração de emprego e renda, educação, turismo e cultura, ficam arquivados e engavetados, pois todas as energias são aplicadas em pequenos favores pessoais e o assistencialismo pontual.

Por exemplo: não se investe em rede de galerias pluviais ou a conservação e canalização de córregos e ribeirões que causam enchentes, porque são obras enterradas e ocultas que a população nao vê. Nao se conserva nem se investe em cemitérios, porque nossos mortos não votam, ou ainda, não se investe em um Centro de Apoio a Educação porque a massa populacional não sabe o que é e sua importância, principalmente em conversas de esquina argumentarem ser um Teatro.

Apesar de toda a incoerência perceptível nesse tipo de situação, observamos que o desenvolvimento dessas práticas políticas ocorrem dessa forma. Quantas e quantas vezes não vemos alguém professando o seu voto em algum político, simplesnente como uma retribuição a um favor pessoal anteriormente atendido. É nesse tipo de situação que observamos uma clara manifestação do populismo e do paternalismo político.

PATERNALISMO é o nome que dá-se a ações que limitam a autonomia e/ou a liberdade de certa pessoa ou grupo para o próprio bem destes.

Em outras palavras, o paternalismo se baseia na tese, de que o dirigente interage com as pessoas como se fossem crianças que precisam de alguém que lhes diga o que devem dizer e como atuar. Na verdade o povo precisa se esquecer do paternalismo e começar a tomar as suas próprias decisões. Os pobres não precisam do paternalismo de um prefeito, mas, apenas exigirem que sejam respeitados os seus direitos.

Ao viver no regime democrático, a escolha dos representantes políticos deve estar atrelada a um processo de identificação sincero entre um candidato e seus possíveis eleitores. Nesse contexto, a vitória de um determinado representante político, seria em tese, a consequência natural de uma ideologia e de um projeto político que melhor atendesse aos anseios da população em geral, sem populismo e paternalismo político.

O PERIGO DO POPULISMO E DA POLITICA Paternalista, por Pedro Luiz Biandan

Compartilhe este conteúdo:

pedro-biancan-cabecalho O PERIGO DO POPULISMO E DA POLITICA Paternalista, por Pedro Luiz Biandan

Segundo o dicionário, o POPULISMO é uma prática política que busca a simpatia das classes sociais mais baixas, defendendo seus interesses através da política paternalista e assistencialista. Outra definicão vêm para dividir ainda mais as opiniões.

Segundo Cas Mudde, professor da Universidade da Geórgia (EUA), “o populismo é uma ideologia rasa que considera que a sociedade se divide em dois grupos antagônicos, o povo e a elite”.

Tal visão é a mais defendida por políticos populistas, que sempre colocam em seus discursos, a visão “elite vs. nós (povo)”, e naturalmente se colocam ao lado do povo, como os únicos que poderlam governar em defesa do povo. Essa aparente aproximação e revolta contra um sistema econômico ou político já mostrou-se muito eficaz para a captação de votos e apoio em eleições.

É como um processo que aprisiona as massas eleitoras, visa atender sempre as necessidades momentâneas e pontuais e não apresenta um projeto concreto para resolver definitivamente os problemas dessas massas populacionais. Além do mais, um projeto de desenvolvimento amplo, aquele que busca o verdadeiro significado da politica, negociações de captação de recursos públicos, cooperação, parcerias, investimentos necessários em infraestrutura urbana, geração de emprego e renda, educação, turismo e cultura, ficam arquivados e engavetados, pois todas as energias são aplicadas em pequenos favores pessoais e o assistencialismo pontual.

Por exemplo: não se investe em rede de galerias pluviais ou a conservação e canalização de córregos e ribeirões que causam enchentes, porque são obras enterradas e ocultas que a população nao vê. Nao se conserva nem se investe em cemitérios, porque nossos mortos não votam, ou ainda, não se investe em um Centro de Apoio a Educação porque a massa populacional não sabe o que é e sua importância, principalmente em conversas de esquina argumentarem ser um Teatro.

Apesar de toda a incoerência perceptível nesse tipo de situação, observamos que o desenvolvimento dessas práticas políticas ocorrem dessa forma. Quantas e quantas vezes não vemos alguém professando o seu voto em algum político, simplesnente como uma retribuição a um favor pessoal anteriormente atendido. É nesse tipo de situação que observamos uma clara manifestação do populismo e do paternalismo político.

PATERNALISMO é o nome que dá-se a ações que limitam a autonomia e/ou a liberdade de certa pessoa ou grupo para o próprio bem destes.

Em outras palavras, o paternalismo se baseia na tese, de que o dirigente interage com as pessoas como se fossem crianças que precisam de alguém que lhes diga o que devem dizer e como atuar. Na verdade o povo precisa se esquecer do paternalismo e começar a tomar as suas próprias decisões. Os pobres não precisam do paternalismo de um prefeito, mas, apenas exigirem que sejam respeitados os seus direitos.

Ao viver no regime democrático, a escolha dos representantes políticos deve estar atrelada a um processo de identificação sincero entre um candidato e seus possíveis eleitores. Nesse contexto, a vitória de um determinado representante político, seria em tese, a consequência natural de uma ideologia e de um projeto político que melhor atendesse aos anseios da população em geral, sem populismo e paternalismo político.

error: Reprodução parcial ou completa proibida. Auxilie o jornalismo PROFISSIONAL, compartilhe nosso link através dos botões no final da matéria!

Notícias da nossa Região