Sonhei que estava visitando o céu e encontrei um anjo e lhe confidenciei sobre as minhas dúvidas a respeito dos meus sentimentos por uma linda garota.
Eu me via com uns quinze ou dezesseis anos, portanto era um adolescente.
O anjo me escutou, olhou nos meus olhos e me disse apenas uma coisa:
– Ame-a.
Como não me conformei com a resposta eu repliquei:
– Mas, ainda estou com dúvidas…
– Ame-a, me disse novamente o anjo.
E, diante da minha desilusão, em função da resposta, o anjo ficou em silêncio por alguns segundos e me disse novamente:
– Meu garoto, amar é uma decisão, não um sentimento.
Amar é dedicação e entrega.
Amar é um verbo e o fruto dessa ação é o amor.
O amor é um exercício de jardinagem.
Arranque o que faz mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, regue e cuide. Esteja preparado porque haverá pragas, secas ou excessos de chuvas, mas nem por isso abandone o seu jardim.
Ame, ou seja, aceite, valorize, respeite, dê afeto, ternura, admire e compreenda.
Simplesmente: Ame!
Acordei com aquele lindo sonho na minha mente e imediatamente me lembrei de um poema que tinha lido de um autor desconhecido que dizia assim:
A inteligência sem amor, te faz perverso.
A justiça sem amor, te faz implacável.
A diplomacia sem amor, te faz hipócrita.
O êxito sem amor, te faz arrogante.
A riqueza sem amor, te faz avarento.
A docilidade sem amor te faz servil.
A pobreza sem amor, te faz orgulhoso.
A beleza sem amor, te faz ridículo.
A autoridade sem amor, te faz tirano.
O trabalho sem amor, te faz escravo.
A simplicidade sem amor, te deprecia.
A lei sem amor, te escraviza.
A política sem amor, te deixa egoísta.
A vida sem amor… não tem sentido.