Qual a razão dos políticos só aparecerem em ano eleitoral? A resposta é muito simples. É por que eles só querem seu voto. É isso! Na corrida olímpica da política, muita gente deixa de ser anti social e passa a cumprimentar, dar beijo, pegar crianças no colo, dar abraços etc., mas notoriamente, estão mesmo é intencionados no eleitorado. Isso se comprova nos meses seguintes à vitória, onde eles desaparecem e adormecem em sua redoma de vidro, temos o exemplo.
Já existe, inclusive, atletas políticos de baixo rendimento posando de humilde na cidade. Mas, antes, a maioria esmagadora desses disfarçados, dizendo lhe representar, nem se quer lhe desejava um “bom dia!”. É nesse exato momento que eles perdem em respeito aquilo que ganham em ridículo.
Em outubro, depois que tudo acaba, logo após o fim da olimpíada eleitoral, tudo retorna a sua “normalidade”, o teatro volta a se armar por mais quatro anos, e novamente os “políticos” se esconderão do eleitorado por mais uma gestão de igual tamanho e tempo. Na verdade, estes fazem politicagem, que é a “política de interesses pessoais, ou de realizações insignificantes”, não tem lona de circo que aguente isso! Temos mesmo é que ofertar uma resposta à altura desse comportamento desprezível, reprovável e aviltante.
Como numa olimpíada surge gente de todo lado, na corrida por uma vaga na gestão do poder público, não é diferente. Carlos Drummond de Andrade nos diz:
“Uma eleição é feita para corrigir o erro da eleição anterior, mesmo que o agrave”.
Por isso mesmo, é a melhor hora e momento para se renovar a gestão da cidade, trocando as vogais, conhecendo os projetos, tomando ciência das novas propostas coerentes e sensatas, dando a chance a pessoas mais bem preparadas e experientes. Chega de eleger gente sem presença de palco e sem traquejo!
A possibilidade de reeleição também é um mecanismo importante de controle e veto ao candidato, pois se ele teve a prática de não cumprir suas promessas em um mandato, bem provável que ele deixe de cumprir no próximo e ainda tomar atitudes anti populares, pois terá mais 4 anos já garantidos e depois estará fora.
Por isso é fundamental investigar o histórico do candidato, não acreditar somente na propaganda e nas palavras, principalmente, para aqueles que não acompanham a política, mas acreditam porque, simplesmente simpatizam com o candidato. O voto é uma ferramenta de democracia muito poderosa, e nós não podemos pensar individualmente, mas no coletivo, o nosso erro pode custar caro pra muitas outras pessoas.
SOBRE O AUTOR:
Pedro Luiz Biandan, casado com Márcia Cristina Montanholi Biandan, 53 anos, formado em Administração de Empresas com Ênfase em Comércio Exterior, foi professor do ensino médio, vice prefeito de São Manuel entre 2013 e 2016, cartorário por 28 anos.