Juninho Cella fala sobre aterro sanitário, usina de lixo e podas de árvores

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O Diretor de Agricultura e Meio Ambiente, Juninho Cella, participou do programa Tribuna Livre, da Rádio Nova, na quinta-feira, 18 de abril de 2019, oportunidade que esclareceu várias questões que envolvem sua pasta.

Na oportunidade, um dos primeiros assuntos debatidos foi a questão da poda de árvores em vários pontos da cidade e as tomografias contratadas pela municipalidade.

Segundo Juninho Cella, as tomografias são necessárias para que possamos ver a situação em que elas se encontram. Muita gente só se lembra das árvores quando elas caem e acontece uma tragédia. Estamos fazendo um grande trabalho no sentido de evitar isso.

“Se uma tempestade vem, algumas árvores estão velhas e podem cair em cima de alguém, de imóveis e assim por diante. Vamos esperar alguma tragédia ou se podemos, devemos evitar?”

Juninho explicou que a tomografia permitiu que se visse, por exemplo, que as árvores em frente ao Hospital da Casa Pia São Vicente de Paulo, estavam com parte das raízes fracas e poderiam cair por conta do excesso de peso. Para evitar, foi feita a poda dos galhos e ela brotará novamente, sem colocar em risco a segurança de ninguém”
Algumas intervenções devem continuar em outros pontos da cidade e Juninho alertou que a prefeitura está replantando todas as outras árvores que forem removidas nesta administração.

“As pessoas se acostumaram por falta de fiscalização, que algumas pessoas removiam árvores e elas não eram replantadas. Esta não é nossa forma de trabalho e todos podem ficar calmos. Já replantamos o flamboyant que estava morto na garapeira do poliesportivo, por exemplo”.

Aterro sanitário – O aterro sanitário de São Manuel passa por uma verdadeira novela. Embora existam equipamentos necessários para um bom trabalho, o local está com sua quarta vala operando no limite e precisa urgentemente da quinta vala..

A prefeitura já dispõe de recursos para isso, mas a CETESB está com ressalvas para liberar a parte burocrática. Acontece que anos após a construção de nosso aterro (inaugurado em 2001), uma norma colocou que potenciais atrativos para aves (e o aterro se não operado corretamente) deveriam ser implantados a uma certa distância dos aeroportos.

Para a CETESB permitir uma nova vala, seria necessário que a aeronáutica liberasse a anuência autorizando e tudo isso está sendo muito demorado, o que faz com que o trabalho no Aterro Sanitário seja prejudicado.

Biousina – Hoje enterrar o lixo não é mais a solução. Juninho Cella explicou depois que se enterra o lixo, tem que se cuidar desse passivo ambiental por 40 anos, mas o tempo que realmente levará para vários produtos se decomporem, pode ser de centenas ou milhares de anos.

No aterro sanitário vão cacos de vidro, cujo tempo de decomposição é indeterminado, deveria estar lá? Não, mas alguém não colabora e manda. O prefeito Ricardo Salaro continua cuidando da implantação de uma usina termoelétrica que irá incinerar todo o lixo não apenas de São Manuel, mas sim de várias cidades da região. Será o fim do problema com o lixo de muitos municípios.

A implantação da usina continua em processo e se as obras não tiverem início ainda em 2019, Juninho acredita que de 2020 não passará. Este consórcio contempla 12 municípios de nossa região.

Por se tratar de algo que já viria tudo pré-montado, assim que o governo autorizar, as obras devem durar aproximadamente um ano. E neste primeiro momento haveria a possibilidade de se incinerar 173 toneladas de lixo por dia.

Segundo Juninho, por força de lei, a saída da usina é a ambientalmente mais correta. Uma vez ativa, a usina poderia firmar acordos e construir novos módulos conforme a demanda.

Antes de ser incinerado, o lixo conta com 60 ou 70% de umidade. Após incinerado, essa umidade se transforma em vapor de água e tendo os devidos filtros, é liberada na atmosfera, não causando assim qualquer dano ao meio ambiente.

O restante seria fumo negro (usado na industria de pneus) e tem as cinzas cristalizadas que você pode enterrar ou vender a industria de cimentos, ou seja, o mínimo seria enterrado, pois grande parte poderia ser vendido e seria dinheiro que entraria para a usina.

Para se ter ideia da necessidade de uma nova saída para o lixo, a cidade de Areiópolis, trouxe durante um ano o seu lixo ao aterro no de São Manuel (com consentimento dos órgãos responsáveis) e agora tem levado a Piratininga.

Juninho Cella fala sobre aterro sanitário, usina de lixo e podas de árvores

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O Diretor de Agricultura e Meio Ambiente, Juninho Cella, participou do programa Tribuna Livre, da Rádio Nova, na quinta-feira, 18 de abril de 2019, oportunidade que esclareceu várias questões que envolvem sua pasta.

Na oportunidade, um dos primeiros assuntos debatidos foi a questão da poda de árvores em vários pontos da cidade e as tomografias contratadas pela municipalidade.

Segundo Juninho Cella, as tomografias são necessárias para que possamos ver a situação em que elas se encontram. Muita gente só se lembra das árvores quando elas caem e acontece uma tragédia. Estamos fazendo um grande trabalho no sentido de evitar isso.

“Se uma tempestade vem, algumas árvores estão velhas e podem cair em cima de alguém, de imóveis e assim por diante. Vamos esperar alguma tragédia ou se podemos, devemos evitar?”

Juninho explicou que a tomografia permitiu que se visse, por exemplo, que as árvores em frente ao Hospital da Casa Pia São Vicente de Paulo, estavam com parte das raízes fracas e poderiam cair por conta do excesso de peso. Para evitar, foi feita a poda dos galhos e ela brotará novamente, sem colocar em risco a segurança de ninguém”
Algumas intervenções devem continuar em outros pontos da cidade e Juninho alertou que a prefeitura está replantando todas as outras árvores que forem removidas nesta administração.

“As pessoas se acostumaram por falta de fiscalização, que algumas pessoas removiam árvores e elas não eram replantadas. Esta não é nossa forma de trabalho e todos podem ficar calmos. Já replantamos o flamboyant que estava morto na garapeira do poliesportivo, por exemplo”.

Aterro sanitário – O aterro sanitário de São Manuel passa por uma verdadeira novela. Embora existam equipamentos necessários para um bom trabalho, o local está com sua quarta vala operando no limite e precisa urgentemente da quinta vala..

A prefeitura já dispõe de recursos para isso, mas a CETESB está com ressalvas para liberar a parte burocrática. Acontece que anos após a construção de nosso aterro (inaugurado em 2001), uma norma colocou que potenciais atrativos para aves (e o aterro se não operado corretamente) deveriam ser implantados a uma certa distância dos aeroportos.

Para a CETESB permitir uma nova vala, seria necessário que a aeronáutica liberasse a anuência autorizando e tudo isso está sendo muito demorado, o que faz com que o trabalho no Aterro Sanitário seja prejudicado.

Biousina – Hoje enterrar o lixo não é mais a solução. Juninho Cella explicou depois que se enterra o lixo, tem que se cuidar desse passivo ambiental por 40 anos, mas o tempo que realmente levará para vários produtos se decomporem, pode ser de centenas ou milhares de anos.

No aterro sanitário vão cacos de vidro, cujo tempo de decomposição é indeterminado, deveria estar lá? Não, mas alguém não colabora e manda. O prefeito Ricardo Salaro continua cuidando da implantação de uma usina termoelétrica que irá incinerar todo o lixo não apenas de São Manuel, mas sim de várias cidades da região. Será o fim do problema com o lixo de muitos municípios.

A implantação da usina continua em processo e se as obras não tiverem início ainda em 2019, Juninho acredita que de 2020 não passará. Este consórcio contempla 12 municípios de nossa região.

Por se tratar de algo que já viria tudo pré-montado, assim que o governo autorizar, as obras devem durar aproximadamente um ano. E neste primeiro momento haveria a possibilidade de se incinerar 173 toneladas de lixo por dia.

Segundo Juninho, por força de lei, a saída da usina é a ambientalmente mais correta. Uma vez ativa, a usina poderia firmar acordos e construir novos módulos conforme a demanda.

Antes de ser incinerado, o lixo conta com 60 ou 70% de umidade. Após incinerado, essa umidade se transforma em vapor de água e tendo os devidos filtros, é liberada na atmosfera, não causando assim qualquer dano ao meio ambiente.

O restante seria fumo negro (usado na industria de pneus) e tem as cinzas cristalizadas que você pode enterrar ou vender a industria de cimentos, ou seja, o mínimo seria enterrado, pois grande parte poderia ser vendido e seria dinheiro que entraria para a usina.

Para se ter ideia da necessidade de uma nova saída para o lixo, a cidade de Areiópolis, trouxe durante um ano o seu lixo ao aterro no de São Manuel (com consentimento dos órgãos responsáveis) e agora tem levado a Piratininga.

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