Funcionários públicos rejeitam reforma administrativa proposta por Salaro

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Os funcionários públicos da prefeitura de São Manuel rejeitaram a proposta de reforma administrativa apresentada pelo prefeito Ricardo Salaro. Segundo apurado pelo Área 14, aproximadamente 60  servidores não votaram. 228 concordaram com a reforma e 416 foram contrários.

Durante toda a quinta-feira, 29 de novembro, funcionários foram ao Centro de Convivência do Idoso para dizer se concordavam ou não com a proposta. Caso o sim vencesse, a proposta seria encaminhada para votação na Câmara Municipal e implantação já em 2019.

Entre as principais propostas apresentadas pela reforma, ela iria adequar às atribuições de cargos, inclusive eliminando alguns que não serão mais necessários e criando novas nomenclaturas, necessárias para o funcionamento eficaz da máquina administrativa. As Diretorias passariam a ser denominadas de Secretarias Municipais, dando mais flexibilidade e celeridade nas ações administrativas.

Uma comissão formada somente por funcionários públicos trouxe demandas ao prefeito durante a elaboração da mesma. Entre as grandes mudanças, havia a mudança do quinquênio para triênio e outras no duênio. Segundo apurado, funcionários também teriam que ter bom desempenho para conquistar os mesmos.

Nos dois dias que antecederam a votação, funcionários  puderam ir ao setor de RH e retirar um demonstrativo de como ficaria a folha de pagamento caso a reforma fosse aprovada. Nas últimas semanas, o prefeito se reuniu com todos os setores explicando as principais mudanças. Segundo ele, metade dos colaboradores não participaram.

Outras mudanças que haviam sido apresentadas era a remuneração daqueles que exercessem o cargo de chefia em seus setores.

Hoje o prefeito pode ir e dar bonificação a qualquer funcionário, podemos ter duas pessoas, aprovadas em concurso para o mesmo cargo, mas com salários diferentes. A reforma corrigirá isso, aquele que exercer a chefia de seu setor, terá mais responsabilidades e responderá por eventuais problemas, mas, também será bonificado por isso”, explicou o prefeito durante entrevista na Rádio Nova.

A reforma previa criação de até 120 cargos de chefia e em entrevista Salaro afirmou que seriam nomeados no máximo 65 em sua gestão. Vale destacar que somente poderia ser destacado para o posto o funcionário público concursado.

Cargos comissionados – A reforma também limitaria o número de cargos comissionados na prefeitura de São Manuel. Durante sua gestão, o ex-prefeito Flavinho Silva teve aproximadamente 140 destes. Baroni, que o sucedeu, teve aproximadamente 120. Marcos Monti chegou a ter quase 80 cargos comissionados e Ricardo Salaro tem 17.

Caso a reforma fosse aprovada, esse número poderia ser de no máximo 36, sendo que 9 destes, deveriam ser funcionários públicos concursados. Diretores contam como cargos comissionados.

Funcionários públicos rejeitam reforma administrativa proposta por Salaro

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Os funcionários públicos da prefeitura de São Manuel rejeitaram a proposta de reforma administrativa apresentada pelo prefeito Ricardo Salaro. Segundo apurado pelo Área 14, aproximadamente 60  servidores não votaram. 228 concordaram com a reforma e 416 foram contrários.

Durante toda a quinta-feira, 29 de novembro, funcionários foram ao Centro de Convivência do Idoso para dizer se concordavam ou não com a proposta. Caso o sim vencesse, a proposta seria encaminhada para votação na Câmara Municipal e implantação já em 2019.

Entre as principais propostas apresentadas pela reforma, ela iria adequar às atribuições de cargos, inclusive eliminando alguns que não serão mais necessários e criando novas nomenclaturas, necessárias para o funcionamento eficaz da máquina administrativa. As Diretorias passariam a ser denominadas de Secretarias Municipais, dando mais flexibilidade e celeridade nas ações administrativas.

Uma comissão formada somente por funcionários públicos trouxe demandas ao prefeito durante a elaboração da mesma. Entre as grandes mudanças, havia a mudança do quinquênio para triênio e outras no duênio. Segundo apurado, funcionários também teriam que ter bom desempenho para conquistar os mesmos.

Nos dois dias que antecederam a votação, funcionários  puderam ir ao setor de RH e retirar um demonstrativo de como ficaria a folha de pagamento caso a reforma fosse aprovada. Nas últimas semanas, o prefeito se reuniu com todos os setores explicando as principais mudanças. Segundo ele, metade dos colaboradores não participaram.

Outras mudanças que haviam sido apresentadas era a remuneração daqueles que exercessem o cargo de chefia em seus setores.

Hoje o prefeito pode ir e dar bonificação a qualquer funcionário, podemos ter duas pessoas, aprovadas em concurso para o mesmo cargo, mas com salários diferentes. A reforma corrigirá isso, aquele que exercer a chefia de seu setor, terá mais responsabilidades e responderá por eventuais problemas, mas, também será bonificado por isso”, explicou o prefeito durante entrevista na Rádio Nova.

A reforma previa criação de até 120 cargos de chefia e em entrevista Salaro afirmou que seriam nomeados no máximo 65 em sua gestão. Vale destacar que somente poderia ser destacado para o posto o funcionário público concursado.

Cargos comissionados – A reforma também limitaria o número de cargos comissionados na prefeitura de São Manuel. Durante sua gestão, o ex-prefeito Flavinho Silva teve aproximadamente 140 destes. Baroni, que o sucedeu, teve aproximadamente 120. Marcos Monti chegou a ter quase 80 cargos comissionados e Ricardo Salaro tem 17.

Caso a reforma fosse aprovada, esse número poderia ser de no máximo 36, sendo que 9 destes, deveriam ser funcionários públicos concursados. Diretores contam como cargos comissionados.

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