Ineficiência gera solução criativa para cobertura de ponto de ônibus em Aparecida de São Manuel

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IMG_20181127_184629_754 Ineficiência gera solução criativa para cobertura de ponto de ônibus em Aparecida de São ManuelOs moradores do Jardim Ana Vitória, no Distrito de Aparecida, na cidade de São Manuel, encontraram uma solução criativa, que auxilia nos dias de sol intenso ou chuva.

A falta de um ponto de ônibus coberto, fez com que moradores do bairro improvisassem um guarda-chuvas em uma placa.

A situação parece ser bizarra, mas a falta de cobertura nos pontos é algo antigo. Segundo documentos, a empresa prestadora de serviço públicos seria a responsável pela benfeitoria pela cidade, mas esta enfrenta dificuldades financeiras e uma licitação de transporte público deverá ser feita no meio de 2019.

Reclamações da empresa são as mais variadas e o que realmente incomoda a população, é que até hoje, nenhum prefeito, até o momento, enfrentou o problema de frente. O grupo político do Deputado Federal Milton Antônio Casquel Monti governou a cidade por mais de 20 anos. Naquele tempo, diziam que a empresa não era substituída por conta de um grau de parentesco entre o líder do grupo e os proprietários da empresa.

No início dos anos 2000 a cidade mudou de mãos, passou a ser governada pelo grupo político do ex-prefeito Flavinho Silva. Este também não retirou a empresa, renovou sua autorização de operação. Posteriormente, seu sucessor político, o e ex-prefeito Tharcílio Baroni também nada mudou. Marcos Monti, que sucedeu Baroni, também em nada mexeu, pelo contrário, renovou o contrato.

É verdade que naqueles tempos, embora houvessem problemas pontuais, as reclamações nunca foram tão grandes como agora. Outras cidades que experimentaram colocar duas empresas para o serviço, como Botucatu, encontraram sérios problemas com novas empresas, além de ver ambas entrarem em dificuldade financeira, uma vez que o município não comportou as mesmas.

Em recente entrevista ao Tribuna Livre, na Rádio Nova São Manuel, o prefeito Ricardo Salaro disse que não pode nesse momento mexer no contrato que havia sido renovado por Marcos Monti, mas que ao término deste, em meados de 2019, fará um licitação para que empresas interessadas tenham a oportunidade de assumir o transporte público de São Manuel.

Dificuldades Financeiras – A Cidade Paraizo aumentou recentemente suas tarifas. Essa foi a única solução encontrada para conseguir melhorar o balanço mensal e reverter perdas acumuladas nos últimos meses.

Segundo apurado extraoficialmente pelo Área 14, a empresa enfrente sérias dificuldades financeiras, entre os motivos, queda no número de passageiros pagantes, aumentos daqueles que tem direito ao transporte gratuito e preços que demoraram para ser reajustados.

Desde o ano passado o prefeito Ricardo Salaro, em conjunto com a Câmara Municipal, tentava ver uma forma de subsidiar parte da passagem, para evitar que fosse cobrado um aumento da população. Porém, em virtude do contrato irregular renovado na última administração, pelo ex-prefeito Marcos Monti, o Tribunal de Contas negou autorização para isso.

Ineficiência gera solução criativa para cobertura de ponto de ônibus em Aparecida de São Manuel

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IMG_20181127_184629_754 Ineficiência gera solução criativa para cobertura de ponto de ônibus em Aparecida de São ManuelOs moradores do Jardim Ana Vitória, no Distrito de Aparecida, na cidade de São Manuel, encontraram uma solução criativa, que auxilia nos dias de sol intenso ou chuva.

A falta de um ponto de ônibus coberto, fez com que moradores do bairro improvisassem um guarda-chuvas em uma placa.

A situação parece ser bizarra, mas a falta de cobertura nos pontos é algo antigo. Segundo documentos, a empresa prestadora de serviço públicos seria a responsável pela benfeitoria pela cidade, mas esta enfrenta dificuldades financeiras e uma licitação de transporte público deverá ser feita no meio de 2019.

Reclamações da empresa são as mais variadas e o que realmente incomoda a população, é que até hoje, nenhum prefeito, até o momento, enfrentou o problema de frente. O grupo político do Deputado Federal Milton Antônio Casquel Monti governou a cidade por mais de 20 anos. Naquele tempo, diziam que a empresa não era substituída por conta de um grau de parentesco entre o líder do grupo e os proprietários da empresa.

No início dos anos 2000 a cidade mudou de mãos, passou a ser governada pelo grupo político do ex-prefeito Flavinho Silva. Este também não retirou a empresa, renovou sua autorização de operação. Posteriormente, seu sucessor político, o e ex-prefeito Tharcílio Baroni também nada mudou. Marcos Monti, que sucedeu Baroni, também em nada mexeu, pelo contrário, renovou o contrato.

É verdade que naqueles tempos, embora houvessem problemas pontuais, as reclamações nunca foram tão grandes como agora. Outras cidades que experimentaram colocar duas empresas para o serviço, como Botucatu, encontraram sérios problemas com novas empresas, além de ver ambas entrarem em dificuldade financeira, uma vez que o município não comportou as mesmas.

Em recente entrevista ao Tribuna Livre, na Rádio Nova São Manuel, o prefeito Ricardo Salaro disse que não pode nesse momento mexer no contrato que havia sido renovado por Marcos Monti, mas que ao término deste, em meados de 2019, fará um licitação para que empresas interessadas tenham a oportunidade de assumir o transporte público de São Manuel.

Dificuldades Financeiras – A Cidade Paraizo aumentou recentemente suas tarifas. Essa foi a única solução encontrada para conseguir melhorar o balanço mensal e reverter perdas acumuladas nos últimos meses.

Segundo apurado extraoficialmente pelo Área 14, a empresa enfrente sérias dificuldades financeiras, entre os motivos, queda no número de passageiros pagantes, aumentos daqueles que tem direito ao transporte gratuito e preços que demoraram para ser reajustados.

Desde o ano passado o prefeito Ricardo Salaro, em conjunto com a Câmara Municipal, tentava ver uma forma de subsidiar parte da passagem, para evitar que fosse cobrado um aumento da população. Porém, em virtude do contrato irregular renovado na última administração, pelo ex-prefeito Marcos Monti, o Tribunal de Contas negou autorização para isso.

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